De plataformas ao varejo, ANPD abre processo contra 20 empresas

De plataformas ao varejo, ANPD abre processo contra 20 empresas

De plataformas digitais ao varejo, ANPD abre processo contra 20 grandes empresas

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) divulgou nesta sexta-feira, 13, a abertura de processo de fiscalização envolvendo 20 empresas de grande porte, entre elas, plataformas digitais como TikTok, X e Uber. O motivo é a falta de encarregado de dados ou de canal de comunicação adequado. 

O encarregado de dados, ou oficial de proteção de dados (DPO na sigla em inglês), é a pessoa indicada pela empresa como um elo de prestação de informações à ANPD, por exigência prevista na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). De acordo com a autarquia, há entre as instituições alvo dos procedimentos aquelas que não indicaram o contato do responsável em questão. 

No que diz respeito ao canal de comunicação, trata-se do atendimento aos consumidores ou parceiros – os titulares de dados. Segundo a autoridade, os meios disponibilizados pelas empresas “não são efetivos, dificultando o exercício de direitos como acesso, correção e exclusão de dados pessoais”. 

Em nota publicada pelo órgão, o coordenador-Geral de Fiscalização da ANPD destaca que “a ausência de um encarregado ou de um canal de comunicação eficaz impede que os titulares de dados exerçam seus direitos e compromete a transparência no tratamento de informações pessoais”. 

“Esse cenário prejudica tanto os titulares quanto a atuação da ANPD, que depende dessa interlocução para assegurar a conformidade com a LGPD”, acrescenta Lopes.

Especificamente sobre os canais de comunicação inadequados, o órgão reforça que o cenário é “preocupante”, como explica a chefe da Divisão de Monitoramento da autoridade, Camila Falchetto Romero.

 “Há casos em que, mesmo sendo indicado pelo controlador, o canal de contato não cumpre adequadamente sua função de intermediar a relação entre o titular de dados e o controlador. Isso motivou a instauração deste processo, que busca não apenas corrigir as irregularidades, mas também reforçar a importância da transparência e da responsabilização no tratamento de dados pessoais”. 

Processo e alvos

Na ANPD, um processo de fiscalização ainda não compreende o procedimento que pode gerar sanções como multa. Trata-se de uma fase de apuração e recomendações que antecedem um processo administrativo sancionador, este sim capaz de punir as empresas que persistirem em violar a LGPD.

A lista de organizações fiscalizadas inclui representantes de diversos setores econômicos. Veja abaixo:

  • Bluefit;
  • Cacau Show;
  • Clínica Vamos Sorrir;
  • Dell;
  • Equatorial Energia;
  • Eventim;
  • Hurb;
  • Jequiti Cosméticos;
  • Latam Airlines;
  • Open English;
  • Quinto Andar;
  • Saúde Total;
  • Serasa;
  • Telegram;
  • TikTok;
  • Tinder;
  • Uber; e
  • UniNassau;
  • Vivo;
  • X (antigo Twitter).
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