A Vivo anunciou hoje, 14, que pretende reciclar 225 toneladas de lixo eletrônico entre 2024 e 2035. A meta equivale a aumentar em 150% o volume coletado entre 2006 e hoje.
Conforme o relatório Global E-Waste Monitor 2024, da União Internacional de Telecomunicações (UIT), o país é o que mais produz lixo eletrônico na América Latina e Caribe. Os brasileiros geraram 2,4 milhões de toneladas de resíduos do tipo. O México, em segundo, produz 1,5 milhões de toneladas ao ano Embora o levantamento seja deste ano, utiliza dados de 2022. Nas Américas perdemos apenas para Estados Unidos, onde são descartados nada menos que 7,2 milhões de toneladas de eletrônicos ao ano.
Para atingir a meta de coleta e reciclagem de lixo eletrônico, a Vivo iniciou uma campanha a fim de convidar os clientes a descartarem eletrônicos em uma de suas 1,8 mil lojas Brasil afora. O Vivo Recicle aceita produtos de qualquer pessoa, seja ou não cliente da operadora. O resíduo eletrônico coletado é reciclado por empresa especializada, a Ambipar
Os componentes voltam para a indústria para serem transformados em matéria prima na elaboração de novos produtos. Como exemplo, o grafite e cobalto, extraídos das baterias de lítio, podem ser usados para produção de novas baterias. As partes plásticas dos cabos podem ser destinadas para geração de energia e o cobre para novos fios. Os plásticos reciclados dos demais equipamentos são transformados em novos eletrônicos, eletrodomésticos e autopeças.
“Ao tornar-se fonte de matéria-prima para a indústria tecnológica, o programa também reforça nossa estratégia de descarbonização”, destaca a Diretora da Sustentabilidade da Vivo, Joanes Ribas.
Segundo ela, a operadora também realiza a recuperação dos modens e decodificadores, equipamentos instalados em comodato na casa dos clientes para a prestação dos serviços de banda larga e TV. Só em 2023, foram recondicionados mais de 1 milhão destes aparelhos, que retornaram ao uso em perfeitas condições. Nos últimos 8 anos, a empresa recuperou mais de 9,5 milhões de modems e decodificadores.
A companhia também recicla 97% dos resíduos de sua operação, itens que resultam da troca de tecnologia e modernização da rede. O objetivo da Vivo é chegar a “Zero Resíduos” destinados para aterro sanitário, em sua operação até 2030, compromisso assumido junto ao Pacto Global da ONU no Brasil em adesão ao movimento “Conexão Circular”. (Com assessoria de imprensa)