Brasil TecPar busca investidor e avalia abertura de capital

Gustavo Stock, CEO da Brasil TecPar, diz que empresa quer firmar parceria com investidor (crédito: Divulgação)

Após quase dobrar a base de assinantes de banda larga fixa no ano passado, a Brasil TecPar conta com algumas alternativas para seguir crescendo. Gustavo Stock, CEO do provedor, indicou, nesta quarta-feira, 24, que a estratégia de adquirir prestadores menores deve continuar na linha de frente do projeto de expansão dos negócios.

Além disso, a empresa busca firmar uma parceria com um fundo de investimento, o que impulsionaria o caixa, e avalia abrir o capital (IPO, na sigla em inglês) na B3.

“Não dá para abrir mão do crescimento orgânico, mas as aquisições nos trouxeram maior crescimento de receita líquida”, disse o executivo, em Brasília, durante a conferência Conexão Brasil-África, organizada pela Momento Editorial, que publica este Tele.Síntese, em parceria com a ARCTEL-CPLP, entidade de reguladores de telecom dos países de língua portuguesa.

Nos últimos três anos, a Brasil TecPar comprou 27 provedores de serviços de internet (ISPs). Na prática, a holding é formada, levando em conta o início das operações, em 1995, por mais de 50 consolidações no mercado.

Os números mostram que o crescimento tem sido impulsionado pela união de forças. Em 2023, quando incorporou dez ISPs, o faturamento da empresa teve um salto de 73,5%, alcançando R$ 759 milhões. A base de assinantes cresceu 85%, passando de 342,5 mil para 633,6 mil clientes. No primeiro trimestre deste ano, a receita da empresa chegou a R$ 1 bilhão, no acumulado em 12 meses, destacou o CEO durante o evento.

“Estamos buscando um parceiro que nos ajude a cumprir os planos de crescimento que traçamos para 2027”, afirmou Stock. “Esse movimento colaborativo [entre ISPs e fundo de investimentos] não existia há seis ou sete anos, mas se formou um terreno fértil para telecomunicações no Brasil”, destacou, acrescentando que a abertura de capital também é avaliada.

Manutenção do conceito de PPPs

Ao comentar sobre a atualização do Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), Stock defendeu que a conceito de Prestadora de Pequeno Porte (PPP) seja mantido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O executivo citou que a Brasil TecPar tem, na atualidade, cerca de 640 mil clientes de banda larga fixa, o que equivale a 2,5% do mercado, percentual que mantém a empresa como um pequeno provedor – a partir de 5%, o prestador é enquadrado no grupo com Poder de Mercado Significativo (PMS), devendo cumprir uma carga regulatória mais exigente.

“Se colocar todo mundo no mesmo balaio, isso gera um desincentivo para o empreendedor. Não tem como competir assim”, frisou.

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