TV Paga deixa de ser determinante para resultado positivo da Claro no Brasil

O balanço divulgado pela Claro Brasil ontem mostrou que a empresa cresceu 1% nos serviços fixos, em razão de mais vendas em banda larga, compensando a retração na TV paga. O número que foi comemorado pelos executivos da América Móvil na conferência de resultados da controladora nesta quarta-feira, 17.

Ontem a Claro divulgou receitas de R$ 11,77 bilhões no Brasil no primeiro trimestre de 2024. Disso, R$ 6,2 bilhões foram com serviços móveis e R$ 5 bilhões com serviços fixos. No móvel, cresceu 8,5% ano a ano.

“O Brasil registrou alta de 1% nas receitas fixas, o que foi seu melhor desempenho em sete anos, já que nos últimos cinco anos ventos contrários afetaram segmento de TV por assinatura, tirando o brilho do crescimento sólido que houve na banda larga fixa”, afirmou o CFO do grupo América Móvil, Carlos Moreno.

Oscar von Hauske, chief operations officer, enfatizou a virada. “É importante não subestimar esta mudança no Brasil. O Brasil tinha a maior dificuldade na plataforma de rede fixa por causa da retração da TV Paga. Mas ao longo dos anos, a banda larga fixa mais do que superou a TV Paga na Claro. Então agora, esses ventos contrários, sentimos menos, são menos importantes. E confiamos que vamos continuar a crescer as receitas de rede fixa no país”, observou.

O CEO Daniel Hajj, atribuiu o sucesso em banda larga à expansão com fibra. “No ano passado fizemos 14 milhões de casas passadas, o que ajuda a vender mais e melhorar a qualidade do cliente”, falou. E completou: “Há cinco anos, a receita de TV era mais que o dobro da receita com banda larga. Agora a situação mudou, é mais ou menos o inverso: internet é mais que o dobro da TV, e essa diferença só cresce, ao ponto de o segmento não ser determinante para resultados positivos de receita”.

Resultados América Móvil

O grupo América Móvil também divulgou ontem os resultados do primeiro trimestre do ano. Neles, apurou receitas com serviços de US$ 10 bilhões, alta de 1,1% sobre o mesmo período de 2023. Além do Brasil, a empresa é dona de operações no México, onde foi fundada pelo bilionário Carlos Slim, na Colômbia, no Peru, no Equador, na América Central e Caribe e na Áustria.

O lucro líquido, em compensação, caiu 55,2%, para o equivalente a US$ 795 milhões. A queda se devem ao pagamento de dívidas, que somaram o equivalente a US$ 807 milhões. Um ano atrás, os custos com pagamentos do tipo foram praticamente zero, o que explica a queda, afirma a empresa.

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