A transformação digital do Renault Group está impulsionando evoluções nas tecnologias de simulação, principalmente com o advento do Veículo Definido por Software. Resultado de vários anos de trabalho e um investimento de 26 milhões de euros, o Renault Group acaba de inaugurar um prédio totalmente dedicado à simulação imersiva e de condução, reunindo a maioria de seus equipamentos e expertises no centro de engenharia e tecnologia do Grupo, o Technocentre. O Renault Group também está revelando o ROADS, seu novíssimo equipamento de simulação de condução imersiva, provavelmente o mais potente no mundo.
Recém-inaugurado, o novíssimo prédio é totalmente dedicado à simulação imersiva e de condução, ocupando uma área de 2.300 m². É lá que a engenharia do Renault Group terá à disposição uma poderosa ferramenta para conceber projetos ainda mais robustos, permitindo acelerar o processo de desenvolvimento dos veículos de suas diferentes marcas.
A precisão da renderização da simulação é tamanha que permite ainda reduzir consideravelmente os custos de desenvolvimento, principalmente com a diminuição do uso de protótipos físicos.
Graças à integração do gêmeo digital, a simulação é utilizada não apenas nas fases de desenvolvimento do projeto do veículo, mas também durante todo o ciclo de vida do produto, permitindo desenvolver e testar atualizações ou novas funcionalidades introduzidas, com total segurança.
Criador do software de simulação SCANeR©, o Renault Group é um dos pioneiros da simulação digital há mais de 25 anos, realizando testes virtuais de desempenho dos veículos, definindo as Interfaces Homem-Máquina (IHM) e sua ergonomia, validando as funcionalidades de segurança e estudando os comportamentos e feedbacks dos condutores.
Fazendo uso da tecnologia de realidade virtual, os engenheiros podem fazer uma imersão digital bastante realista no ambiente do veículo sem precisar utilizar protótipos físicos, para testar e validar componentes, performances e sistemas embarcados “criados em papel”.
Um destes exemplos é a avaliação e validação do desempenho da iluminação dos futuros veículos. Para isso, os engenheiros não precisam mais realizar testes noturnos, pois os simuladores permitem reproduzir fielmente o ambiente e a renderização dinâmica dos faróis.
Com isso, o Renault Group conta com uma expertise única, tendo desenvolvido em conjunto vários simuladores digitais e imersivos. A evolução destes simuladores acompanham os avanços tecnológicos, o que permite que eles integrem a cada dia mais parâmetros (outros veículos no trajeto, superfície de rodagem, condições meteorológicas, reflexos, entre outros) e até mesmo informações de dentro da cabine, come dados fisiológicos do condutor (cansaço, estresse, etc.).
Ao desenvolver um simulador único, o ROADS (Renault Operational Advanced Driving Simulator), em conjunto com a com AV Simulation[2], o Renault Group assume o protagonismo da simulação imersiva.
Por meio do simulador ROADS, os engenheiros podem avaliar o comportamento, desempenho, segurança e os dispositivos avançados de assistência ao motorista (ADAS), entre outros, em qualquer fase do desenvolvimento do veículo, em um trajeto totalmente virtual ou reproduzindo fielmente um trajeto existente. As possibilidades são infinitas.
O centro de Simulação Imersiva do Renault Group reúne mais de 70 engenheiros. Alguns deles são totalmente dedicados à Scenario Fatory, uma verdadeira fábrica de cenários que pode reproduzir digitalmente um trajeto real ou criar outros totalmente imaginários, podendo até mesmo fazer uma combinação dos dois. Outros engenheiros são dedicados a “construir” o gêmeo digital, que reúne os caraterísticas de um veículo e a modelização de seu comportamento em rodagem, bem como de seus dispositivos avançados de assistência ao motorista (ADAS) e softwares embarcados.
Já as simulações chamadas de “massivas”, realizadas em nuvem, testam o gêmeo digital em milhões de condições de rodagem, simulando possíveis situações. Vale lembrar que a experiência humana é indispensável, por isso o simulador imersivo ROADS vai permitir que condutores reais assumam o volante no gêmeo digital, para comprovar se o comportamento do veículo em desenvolvimento vai satisfazer as expectativas dos futuros clientes.
