Por que a sua empresa precisa de maturidade sistêmica?

A capacidade de estruturar produtos digitais e inovações robustas faz com que as empresas consigam responder com muito mais agilidade às mudanças do mercado e se mantenham à frente dos concorrentes, mesmo em um mundo corporativo competitivo e ágil.
Desenvolver softwares para aprimorar as áreas, automatizar processos, acelerar os negócios e melhorar o dia a dia da operação é uma boa estratégia para as companhias terem ascensão e sucesso – mas não é o suficiente. Isso porque, após criar plataformas, aplicações ou qualquer software desenhado estrategicamente para o negócio, é fundamental colocá-los em uso/teste para que ganhem maturidade, robustez e eficiência. Afinal de contas, a versão beta nunca será a melhor versão.

Porém, só é possível atingir este nível em todas as aplicações e sistemas, chamado de maturidade sistêmica, quando a organização já detém maturidade operacional suficiente. Ou seja, para iniciar a conquista da maturidade sistêmica, o primeiro passo é estar com os processos bem definidos e performáticos, o que gera, automaticamente, escala, performance, resiliência e estabilidade.

Com a maturidade operacional sendo realidade na empresa, é viável planejar o alcance da maturidade sistêmica, que é caracterizada por muitos testes, avaliações de resultados, acompanhamento contínuo, profissionais dedicados e envolvimento e aculturamento de todas as áreas impactadas com os softwares personalizados implementados, para que os colaboradores entendam a importância da evolução tecnológica e consigam extrair o máximo dos benefícios que a inovação traz para a execução das tarefas rotineiras.
Quanto mais os softwares desenvolvidos são utilizados no dia a dia, mais as empresas adquirem experiência de negócio, o que significa que não investiram somente em tempo, recursos e pessoas para criar algo que, no fim, é inutilizado por não atender as expectativas. Testá-los na prática possibilita descobrir gaps e problemas, consertá-los, ajustar os detalhes e fazê-los performar cada vez melhor – isso comprova que os softwares atingiram os objetivos propostos e que o investimento foi certeiro.

Um estudo da Accenture, feito em 2021, com mais de 1.100 executivos de empresas de 13 setores em 11 diferentes países — dentre eles o Brasil – constatou que o simples fato de uma empresa avançar um nível de maturidade em 2019 fez com que ela se tornasse 7,6% mais eficiente (considerando a queda nas despesas operacionais) e 2,3% mais rentável.
A maturidade sistêmica vai muito além de vantagens como reduzir o custo operacional, o tempo de execução das tarefas, os erros e as falhas, e aumentar a satisfação dos clientes e colaboradores. Atingir este nível impacta diretamente a imagem da companhia no mercado, fazendo-a virar referência em TI e inovação, a torna bem-vista perante parceiros, clientes e até mesmo concorrentes pela precisão e qualidade da execução de todos os seus processos, e passa a ter uma previsibilidade de investimentos muito mais significante e assertiva.

Assim como a retórica é verdadeira, o contrário também é. As companhias que não possuem maturidade sistêmica, geralmente, investem em tecnologias, plataformas e sistemas errados, com baixa aderência a realidade de seus processos e isso faz com que percam dinheiro e tenham uma ineficiência operacional enorme, uma vez que desperdiçam recursos com ferramentas inadequadas e perdem competitividade e atratividade. Portanto, quem não tem maturidade sistêmica não sabe no que investir e como investir.
Ter maturidade sistêmica torna as empresas robustas, sólidas e respeitáveis no mercado. Qualidades estas que, diante de um mercado com tantos concorrentes, são indispensáveis e imprescindíveis para continuar tendo ascensão e sucesso com os clientes, públicos-alvo, parceiros, stakeholders e funcionários.

 Rafael Sapata, fundador e CEO da UDS.

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