Com alta de 140% no lucro, Desktop vai mudar de estratégia em 2023

O provedor Desktop informou na noite desta segunda-feira, 15, os resultados do primeiro trimestre de 2023, quando ampliou a receita em 42% e os lucros em 140%, na comparação com o mesmo período de 2022. A receita líquida atingiu R$ 222 milhões, enquanto o lucro foi a R$ 25,9 milhões. Também avisou que vai mudar, partir de já, sua estratégia de expansão.

A administração do grupo avisou que chegou a hora de ocupar a rede já feita. “Dado o grande potencial de crescimento na rede existente, proveniente da significativa expansão de rede orgânica e de M&As nos últimos anos, a Companhia está priorizando o aumento da penetração de acessos em relação à abertura de novas cidades”, disse no balanço.

No 1T23, a Desktop completou três anos desde a entrada da gestora H.I.G. Capital na sociedade. Em três anos, destaca a companhia, houve IPO, 10 aquisições, rede que passou de 16 para 180 cidades, adição de 3,7 milhões de HPs e crescimento de 6x da base de assinantes.

Considerando 12 meses, a empresa está com receitas anualizadas de R$ 968 milhões, e EBITDA também anualizado de R$ 486 milhões.

Em março foi concluído o processo de Aumento de Capital da companhia, resultando em um aporte de R$ 250 milhões, com emissão de 27.780.979 novas ações DESK3. “Além de viabilizar o crescimento da Companhia, os recursos da operação contribuem para manter a alavancagem da Desktop em patamar saudável”, diz a diretoria.

Mais números do 1º trimestre de 2023

O EBITDA (lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) Ajustado somou R$ 110 milhões, crescimento de 61% em relação ao 1T22, e de 10% comparado ao 4T22. A margem EBITDA ajustada totalizou 50% no trimestre, aumento de 6p.p. comparada às margens apuradas no 1T22.

A companhia terminou março com 955 mil assinantes, 43% a mais que um ano antes.  A quantidade de casas passadas (HPs) subiu para 4,2 milhões, crescimento de 35% ano a ano. Apenas entre janeiro e março deste ano a Desktop entrou em 35 novas cidades, passando a 180 delas no estado de São Paulo.

Para tanto ampliou em 30% sua rede, alcançando 55 mil km, dos quais, 10 mil de backbone óptico e 45 mil de rede de acesso FTTH (fibra). Contribuiu para o desempenho a compra da Fastenet, mas esta teve impacto apenas no mês de março.

A empresa ampliou seu market share no estado, passando de 14% no primeiro trimestre de 2022 para 16% agora.

 

 

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