Ataques em escolas ampliam demanda por projetos de videomonitoramento

Aliar a tecnologia, em suas melhores inovações, no combate à violência nas escolas. Após os ataques em São Paulo e Santa Catarina, a ampliação do projeto Muralha Digital dentro de Curitiba e sua replicação em outros municípios do país começaram a ser discutidas entre representantes dos poderes executivo e legislativo, como uma das estratégias para enfrentar o problema.

O projeto, implementado em Curitiba pela Roost é inspirado em soluções adotadas por cidades como Tel Aviv, Chicago e Barcelona, e utiliza diferentes sensores de internet das coisas (IoT) para desenvolver programas de inteligência nas áreas de segurança, tráfego e infraestrutura.

“Todas as nossas escolas, as 185, estão linkadas com a Muralha Digital e têm botão do pânico. É um programa que já salvou muitas vidas em Curitiba, inclusive de pessoas doentes que ameaçaram as nossas unidades. São situações que nós buscamos não fazer alarde”, disse a secretária de Educação de Curitiba, Maria Silvia Bacila, durante audiência pública realizada no começo de abril, na Câmara Municipal.

Com a previsão de integrar mais de 1,7 mil câmeras para o monitoramento de 804 vias públicas por radares e a instalação de 185 botões de pânico em escolas, o projeto teve seu pontapé inicial em janeiro de 2021 com o anúncio da implantação de 488 câmeras, 406 delas em escolas municipais.

Entre os recursos de IoT avançados que o sistema oferece, estão as câmeras inteligentes com imagens full HD de alta resolução, que permitem o reconhecimento facial e de placas de veículos, além da detecção térmica, possibilitando o monitoramento de incêndios, por exemplo.

Balanço

O sistema de videomonitoramento tem ajudado a evitar crimes na cidade de Curitiba. Em dois anos de funcionamento, a queda das ocorrências em alguns pontos foi de até 40%, segundo a prefeitura. A partir da contribuição dos equipamentos de vigilância e a inclusão de novos colaboradores na Guarda Municipal, as abordagens tornaram-se mais precisas e otimizadas, como por exemplo a coibição à pichação. Houve, ainda, aumento no número de prisões em flagrante, principalmente de crimes contra mulheres e contra o patrimônio público.

“A Prefeitura de Curitiba foi uma grande parceira ao apostar em soluções inovadoras, com tecnologia de computação de borda para garantir o planejamento urbano e o desenvolvimento da cidade com mais segurança”, comenta Eliezer Silveira Filho, Managing Director da Roost.

Em expansão

Recentemente, um grupo educacional do país testou a solução de câmeras inteligentes da Roost no controle de acesso e segurança dos alunos. O objetivo: oferecer mais segurança e agilidade no embarque e desembarque dos estudantes, tendo como benefício extra a redução do congestionamento nas vias de acesso às escolas, nos horários de pico.

O controle da entrada e saída dos veículos foi realizado por meio de cancelas e câmeras de leitura de placas. Uma vez identificado, o veículo adentrava o perímetro da escola e era registrado no sistema, sendo liberado automaticamente nas cancelas de saída. Assim que o veículo deixava o local, também era dada baixa automática na fila de pais.

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