100 ISPs unem-se em consórcio para disputar o leilão do 5G

Rudinei Carlos Gerhart - CEO da APP do Brasil | Credito: Divulgação
Rudinei Carlos Gerhart – CEO da APP do Brasil | Credito: Divulgação

Dirigentes de 100 operadoras regionais decidiram assumir o compromisso, inclusive com aporte de recursos, para iniciar os estudos econômicos, legais e regulatórios para a disputa das frequências regionais de 3,5 GHz que serão colocadas à venda no leilão do 5G da Anatel. “Até meados de junho esse grupo poderá ter engajamento de mais empresas, pois até lá estaremos concluindo os estudos de viabilidade técnica e jurídica da empreitada”, afirma Rudinei Gehart, CEO da consultoria App do Brasil, que estará capitaneando os estudos.

A iniciativa partiu de operadores regionais que são atendidos pela IXSoft, empresa de Santa Catarina de ERP (processamento de dados), cujos sistemas prestam serviços para  mais de quatro mil provedores do país. ” Para cumprirmos todas as premissas determinadas pelo edital, teremos que ter uma forte adesão dos ISPs. Temos o compromisso de assegurar total transparência e governança para as empresas que participarem do projeto”, afirmou Cleiton Paris, CEO da IXSoft, que também tem um operador regional no estado.

Segundo Gehart, os 100 provedores que já se engajaram no projeto são de diferentes tamanhos, pequenos, de até dois mil acessos em serviços, até empresas de maior porte, com até 70 mil acessos. Por enquanto, a maioria dessas empresas concentra-se nas regiões Sul e Centro-Oeste do país, mas a expectativa é de que até junho ISPs das demais regiões participem da iniciativa. “Não descartamos os fundos de investimentos, mas a intenção é participar com ou sem o dinheiro dos fundos”, disse Paris.

MVNO

Segundo o executivo, a intenção de partir para a compra de frequência – uma iniciativa que demanda muito aporte de capital e várias obrigações editalícias – se deve ao fato de que essas empresas querem entrar no mundo da  mobilidade  porque as outras alternativas que se apresentam – como a licença de MVNO – não parecem muito atrativas. ” O MVNO  não consegue oferecer a sustentabilidade para o provedor. Além da bitributação, as margens são muito estreitas”, afirma.

Segundo Gehart, essas empresas apostam na capilaridade que possuem e na qualidade dos serviços prestados com suas redes de banda larga fixa, para também se diferenciarem na oferta de telefonia móvel com a nova licença. Ele nega que a experiência da 2,5 GHz, quando a maioria dos provedores que comprou as frequências no leilão da Anatel estão devolvendo o espectro, e recebendo multas da agência por não terem cumprido as regras do edital, possa se repetir agora. “Naquele leilão, as licenças eram para municípios muito pequenos, sem viabilidade econômica, e também era só para o serviço fixo. No leilão de agora, o modelo é bem diferente”, afirma.

 

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