Com a pandemia, cresceu a exposição dos usuários online e as chances de ciberataques

A IBM afirmou que o boom digital deverá se prolongar mesmo com o fim dos protocolos da pandemia, após resultados da pesquisa da empresa apontarem que 45% das pessoas não pretendem deletar as contas online criadas durante o período, que chegaram a uma média de 15 por pessoa. Os resultados também indicam uma maior superfície para ataques cibernéticos. A pesquisa ouviu mil adultos de diversos países, incluindo o Brasil, em março de 2021.

O levantamento aponta que 82% dos entrevistados estão reutilizando senhas em várias de suas contas. Um dos problemas disso é que as informações de cadastro já podem ter sido expostas por meio de brechas de dados durante a última década. Essa tendência é ainda maior na população jovem. As gerações mais novas também apresentam maior propensão para trocar senhas por identificação biométrica.

Ainda em relação à segurança, 44% dos respondentes afirmaram que utilizariam determinado serviço virtual mesmo que houvesse dúvidas sobre a segurança. Nesse caso, o que prevaleceu para grande parte dos entrevistados foi a conveniência ante a cibersegurança.

Preocupações sobre segurança e privacidade não foram citadas como motivos para deixar determinado site ou aplicativo por 59% e 62% dos entrevistados, respectivamente. Apesar da maioria não considerar os dois fatores como preocupantes o suficiente, eles seguem na frente como os principais motivos que fariam as pessoas desistirem de usar alguns ambientes virtuais.

De acordo com a pesquisa, as instituições que menos dispõem da confiança das pessoas para proteger seus dados e fornecer segurança são as empresas e organizações vinculadas às práticas de exercícios físicos e bem-estar, com 58% de confiança. Do outro lado, as instituições financeiras contam com a maior porcentagem de confiança, chegando a 81%.

Além disso, as instituições financeiras foram as que mais tiveram interação digital durante a pandemia, com cerca de 74% das pessoas. 64% afirmaram que querem continuar a usar os serviços financeiros on-line após a pandemia. Em seguida, vem serviços públicos e governamentais, com 61% durante a pandemia e 56% após. O digital também foi uma opção para serviços relacionados a covid-19, alcançando 63% dos respondentes.

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