Uma estudante de Direito da Unidade Central de Educação Faem Faculdade (UCEFF) foi denunciada após gastar quase R$ 77 mil do fundo de formatura da sua turma com o jogo do Tigrinho e outras modalidades de apostas online, conforme relata o g1 nesta quinta-feira (27), impedindo a realização da festa. O caso aconteceu em Chapecó (SC).
Integrante da comissão de formatura, a universitária Cláudia Silva assumiu a responsabilidade de gerenciar a quantia arrecadada pelo grupo ao longo de três anos e guardava os valores em sua própria conta bancária. Ela adiantou R$ 2 mil à empresa que organizaria a festa e ficou de pagar o restante, R$ 76.992, em dezembro do ano passado.
No entanto, a quantia não foi transferida e a confraternização, que aconteceria no dia 22 de fevereiro, não pode ser realizada. Pressionada pelos colegas, Cláudia acabou confessando que havia gastado todo o dinheiro com apostas, após se viciar e perder os seus próprios recursos.
“Me viciei em apostas on-line, Tigrinho e afins, e quando perdi todo o dinheiro que eu tinha guardado, comecei a usar o da formatura para tentar recuperar. E aí, cada vez mais fui me afundando no jogo”, relatou a universitária que perdeu o dinheiro da formatura no jogo do Tigrinho. A mensagem foi compartilhada no grupo dos formandos.
Estudantes tentam recuperar o dinheiro desviado
Após os universitários registrarem boletim de ocorrência, a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso, trabalhando com as possibilidades de apropriação indébita ou estelionato. Além disso, foi solicitada à justiça o rastreamento do dinheiro desviado para que, se possível, a quantia seja recuperada.
Enquanto isso, os formandos de Direito da UCEFF decidiram juntar dinheiro por meio de vaquinha online e eventos para tentar organizar a festa mais uma vez. Caso a quantia arrecadada seja suficiente, a formatura deverá acontecer em maio deste ano.
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