Sam Altman confirmou: a OpenAI quer que seu dispositivo de hardware baseado no ChatGPT substitua os smartphones, e não apenas os complemente. O projeto, desenvolvido em parceria com Jony Ive (ex-Apple), tem a ambição de ser o “iPhone da IA” e mudar a forma como interagimos com tecnologia.
Embora os detalhes ainda sejam escassos, a ideia é criar um gadget que dispense telas e opere com base em inteligência artificial e computação em nuvem. O desafio não é pequeno. Empresas como Apple e Meta já exploram o conceito de um mundo pós-smartphone, com produtos como óculos de realidade aumentada. Mas os obstáculos tecnológicos ainda são enormes: reduzir chips, melhorar a eficiência energética e criar um sistema operacional baseado em IA que funcione sem depender de um dispositivo físico tradicional.
Enquanto Apple e Google apostam na IA embarcada nos celulares, a OpenAI pode seguir o caminho da nuvem, usando a infraestrutura do Projeto Stargate, seu plano bilionário para data centers de IA. Se der certo, Altman e Ive podem repetir o impacto que o primeiro iPhone teve em 2007. Mas, por enquanto, a revolução ainda está nos estágios iniciais.