Certamente um dos temas mais discutidos, estudados e, até certo ponto, temidos dos últimos tempos no mercado de comunicação é o impacto da IA Generativa no negócio das agências como um todo. Desde as rotinas internas sendo revolucionadas, até os super poderes que os profissionais de marketing podem adquirir ao utilizar ferramentas de IA para tomada de decisão de forma simples e conversacional, tudo está em pauta. As oportunidades e ameaças são reais e vêm de todos os lados.
Sob a ótica do copo meio cheio, o mercado tem investido tempo e esforços em entender de que forma empoderar profissionais de comunicação utilizando todo o potencial da GenAI. Uma resposta óbvia tem sido focar nas tarefas repetitivas, aquelas que tomam tempo, até geram valor, mas não são percebidas do ponto de vista criativo e estratégico. São processos extremamente demorados, limitados e trabalhosos, o que acaba impedindo muitas agências de explorarem todo o potencial das campanhas.
É para sanar dores como essas que as inovações surgem e o mercado aponta para novas tendências atendidas pela IA generativa. Como por exemplo, otimizar o desdobramento de anúncios no Google Ads. Já pensou em poder reduzir em até 95% o tempo e 70% os custos? Soluções como essas são um verdadeiro divisor de águas para as agências que buscam alta performance e eficiência.
A quantidade de formatos já é significativa, somado à diversidade de plataformas, a expansão clara da retail media e a digitalização de mídia OOH. Soma-se isso aos dados recebidos das plataformas, que permitem, em tese, a extrema personalização da peça e potencial aumento da performance da campanha. Afinal, como fazer frente a este novo cenário, otimizar o ROAS se não conseguimos criar anúncios para todos os formatos disponíveis?
Acredito que estamos diante de uma revolução no mercado publicitário. As agências precisam se adaptar a essa nova realidade e abraçar a IA generativa como aliada. Não podemos mais perder tempo com processos manuais e repetitivos. Precisamos de soluções que nos permitam focar na criatividade e na estratégia, que são os verdadeiros pilares do nosso trabalho.
Além do desdobramento digital, a IA Generativa também pode ser utilizada em outras áreas da publicidade, como a análise de dados e tomada de decisão pelo profissional de comunicação. É muito mais simples extrair dados e insights de uma campanha de forma conversacional usando uma solução de IA Generativa. As possibilidades são inúmeras e o potencial de transformação é enorme.
Por isso, faço um alerta aos publicitários e profissionais de comunicação em geral: é hora de olharmos para a inteligência artificial generativa com mais atenção. Essa tecnologia não é apenas uma tendência passageira e ameaçadora, mas sim uma ferramenta poderosa que veio para ficar e transformar o futuro da publicidade.
É tempo de esgotar as possibilidades da IA generativa e descobrir como ela pode impulsionar a performance das campanhas e processos internos das agências. O futuro da publicidade está batendo à porta e nós não podemos ficar para trás.
Daniel Deivisson, co-CEO da Begen e fundador da Benext.