Fim dos Exclusivos? Novo serviço de nuvem, Boosteroid permite jogar títulos de PS5 no Xbox

Fim dos Exclusivos? Novo serviço de nuvem, Boosteroid permite jogar títulos de PS5 no Xbox

E se eu te dissesse que, em breve, não vai importar se você tem um Xbox, PlayStation ou Nintendo Switch? Afinal, a era dos exclusivos está acabando e mais rápido do que a gente imagina. Sendo uma das armas mais poderosas na guerra de consoles, os exclusivos parecem estar com os dias contados, ainda mais que essa semana o Boosteroid veio à tona, causando até filas enormes para jogar online.

Mas, afinal: o que é Boosteroid e por que ele pode ajudar a ter um fim nessa guerra de exclusivos? O Voxel explica para você!

Boosteroid: o novo queridinho dos gamers

Caso você esteja caindo de paraquedas e não saiba o que é o Boosteroid, vamos explicar rápido seu conceito: ele é um serviço de jogos em nuvem que te deixa rodar games diretamente pelo navegador, sem precisar de um PC parrudo para isso. É claro, trata-se de uma excelente opção para quem não tem um videogame ou um PC.

No entanto, a ideia é familiar, já que temos o GeForce Now, Blacknut e o Xbox Game Pass com a mesma função. Assim, o que faz o Boosteroid ser especial? Nessas últimas semanas, alguns jogadores do Xbox descobriram que o serviço pode simplesmente rodar jogos de PS5 no Xbox Series S|X e até no Xbox One! Inclusive, já tem gente jogando Days Gone, God of War e até The Last of Us Part 1 na caixinha da concorrência.

Perfeito, não? Porém, a pegadinha tá ali e acho que vocês já sabem qual é: o Boosteroid só roda títulos disponíveis para compra na Steam e Epic Store, ou seja: jogos da Sony que saíram pra PC. Nesse contexto, reflito: será que, agora, podemos dizer que os exclusivos estão com os dias contados?

Afinal, o Boosteroid não está fazendo nada de errado, só está fazendo o que se propõe dentro da lei, que é: usar um navegador para rodar seus jogos que foram comprados por você, diferente do GeForce Now que tem alguns problemas contratuais no caminho.

O futuro incerto dos exclusivos

Days Gone já pode ser jogado no Xbox, ainda que por meios não oficiais e potencialmente proibidos. No entanto, isso não impede que o game chegue oficialmente à plataforma no futuro. Afinal, títulos como Hi-Fi Rush, Indiana Jones, Age of Mythology e até Forza já estão cruzando fronteiras e chegando à concorrência. A tendência é clara: os exclusivos já não sustentam mais o lucro das grandes empresas.

Vale destacar que estamos falando de lucro, e não de vendas – essa é uma discussão à parte. A realidade é que manter um jogo como exclusivo custa caro, independentemente da plataforma. Documentos vazados em 2023 indicam que Spider-Man 2 teve um orçamento estimado em 315 milhões de dólares, mais de um bilhão de reais. E a Microsoft, por sua vez, ainda precisa lidar com o enorme investimento da compra da Activision Blizzard, que custou 70 bilhões de dólares.

Isto também é um Xbox: Forza Horizon 5 chegará oficialmente ao PS5 | Voxel

Embora a Xbox não divulgue números detalhados, basta uma análise rápida para perceber que apenas o Game Pass e a venda de exclusivos não cobrem os custos da expansão agressiva da empresa. Diante disso, a Microsoft adotou uma estratégia controversa, mas potencialmente lucrativa: lançar seus jogos em outras plataformas, como PlayStation 5 e, em breve, no Switch 2.

No fim das contas, essa mudança de cenário afeta toda a indústria. E para aqueles que ainda alimentam rivalidades entre consoles, vale lembrar: o mercado está evoluindo, e insistir nesse tipo de discussão já não faz mais sentido.

Uma aposta certeira

A estratégia da Microsoft é arriscada? Sem dúvida. Muitos fãs do Xbox rejeitaram a decisão de levar seus jogos para outras plataformas. No entanto, no fim das contas, não são reclamações na internet que mantêm a empresa financeiramente saudável. E os resultados já começaram a aparecer: até agosto de 2023, Sea of Thieves ultrapassou a marca de um milhão de cópias vendidas no PlayStation, e Forza Horizon 5 deve seguir pelo mesmo caminho.

E, no fim das contas, tudo gira em torno de dinheiro. Diante do sucesso da estratégia da Microsoft, é difícil imaginar que a PlayStation simplesmente ignore o movimento da concorrente. Afinal, se há uma oportunidade de lucrar mais, por que não aproveitá-la?

Já estão circulando rumores de que alguns jogos da Playstation podem ir para o Xbox, como Lego Horizon Adventures, sem contar alguns que eram exclusivos e foram para o lado verde, como Predator: Hunting Grounds, MLB The Show e Genshin Impact. Ao que tudo indica, as duas gigantes estão percebendo que não importa quem vende mais no final, mas sim que o dinheiro investido seja recuperado, já que o tempo de produção e o preço para desenvolver um jogo só tem aumentado cada vez mais.

Mas como o Boosteroid se relaciona com isso? Bom, desde que os servidores foram lançados no Brasil, desde a última semana, o número de pessoas usando o serviço aumentou a ponto criar de filas enormes, e muita gente tem testado jogos da PlayStation no Xbox.

Por outro lado, isso significa que The Last of Us chegará para Xbox neste ano? Não, porém, especulo dois motivos para explicar porquê a Sony ainda não derrubou o serviço: teste de público e teste da plataforma.

Seja em fóruns ou redes sociais, muitos jogadores já estão experimentando os exclusivos da Sony em outras plataformas, o que pode levar a uma nova visão sobre o conceito de exclusividade. Afinal, títulos da Xbox estão vendendo muito bem na PSN, o que reforça a mudança no mercado.

XCloud da Sony?

Falando em mudanças, há indícios de que a Sony pode estar avaliando o impacto dos serviços de nuvem e streaming. O Boosteroid já oferece resolução 4K com sessões ilimitadas, enquanto o XCloud continua em expansão. Com as vendas de consoles deixando de ser tão lucrativas, faz sentido considerar um investimento maior nesse setor. Melhorar o catálogo do PlayStation Plus Deluxe, expandir a disponibilidade do serviço para mais países e capitalizar sobre essa demanda pode ser um caminho natural. É apenas uma hipótese, mas os sinais indicam que a Sony está testando o terreno.

O que nos leva a outra pergunta: o que irá definir as próximas gerações de consoles? Hardware, biblioteca de jogos, vendas ou o streaming? Se for a última opção, o Xbox já saiu na frente com o Xcloud, criou uma patente para o Keystone (que era um console feito somente para se jogar online) e já tem até portátil da marca confirmado. Será que as apostas em hardware vão morrer e o foco será algo híbrido, parecido com o que a Nintendo tem feito?

Nessa matéria nós comentamos sobre quem foi o vencedor dessa geração, mas queremos saber de você: acha que os exclusivos estão com o fim decretado e que isso vai influenciar a próxima geração? Como você acha que será a próxima geração? Comente nas redes sociais do Voxel, e não se esqueça de nos seguir!

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