A revolução do Open Finance na conexão entre pagamentos e relacionamento com o cliente

A revolução do Open Finance na conexão entre pagamentos e relacionamento com o cliente

Quando consideramos o amplo panorama de transformações estruturais que o mercado financeiro tem vivenciado ao longo dos últimos anos, certamente, o Open Finance –?modelo que começou a ser implementado pelo Banco Central em meados de 2021 –, sem dúvidas, se  apresenta como um marco decisivo de uma disrupção que coloca os clientes no centro ao potencializar a personalização de serviços e uma maior independência no controle de seus dados.

Segundo o próprio BC, o Open Finance, ou sistema financeiro aberto, se traduz pela possibilidade de compartilhamento de informações entre instituições autorizadas e sempre em concordância com os consumidores, permitindo não só operações mais seguras e rápidas, mas também o desenho de novas soluções que alcançam desde o mercado de crédito até a otimização dos processos de pagamento e cobrança.

Ato contínuo, a integração entre tecnologia e avanço regulatório promovida pelo Open Finance colocou o Brasil na vanguarda global das inovações voltadas ao sistema financeiro.

Não por acaso, segundo um relatório recente da Capgemini a maturidade do Open Finance é semelhante com a de países do primeiro mundo como o Reino Unido, ao passo que, em 2024, cada vez mais empresas lançaram soluções alinhadas aos princípios de um mercado financeiro mais dinâmico e inclusivo.

Tudo isso graças ao compartilhamento ágil de dados entre instituições financeiras que, por sua vez, permite uma redefinição de produtos e serviços em prol da melhoria da experiência dos consumidores.

A consolidação do Open Finance no Brasil

Desde sua implementação pelo Banco Central, o Open Finance tem crescido rapidamente, com mais de 37 milhões de adesões para compartilhamento de dados em 2024, de acordo com dados da consultoria internacional BIP. Essa adesão massiva destaca a confiança dos consumidores e empresas no modelo, que promove, acima de tudo, transparência na oferta de serviços mais alinhados às expectativas de um ambiente mercadológico também em transformação.

Nesse sentido, o potencial de impacto econômico do Open Finance é vasto. Um estudo da Serasa Experian estima que a iniciativa pode injetar R$ 760 bilhões no país, a partir de um maior acesso ao crédito, financiamentos, taxas mais competitivas e produtos financeiros capazes de atender as necessidades individuais de clientes e empresas.

Com a expectativa de que, já em 2025, o Open Finance impulsione ainda mais a personalização, inclusão e a inovação tecnológica no sistema financeiro, as instituições estão diante de uma oportunidade sem precedentes para fortalecer seus modelos de negócios com produtos e serviços inteligentes, ancorados em um volume de dados que propicia uma compreensão aprofundada dos rumos do mercado.

O papel da tecnologia na disrupção do mercado financeiro

Dentro de todo esse cenário de transformações, empresas especializadas em soluções financeiras podem assumir um protagonismo decisivo nessa revolução.

A partir de tecnologias emergentes e avançadas, elas podem apoiar, por exemplo, instituições financeiras na maximização do uso de dados do Open Finance, a partir da análise de vastos volumes de informações, permitindo uma compreensão profunda dos comportamentos e necessidades dos clientes.

Essas soluções não só aprimoram a experiência do usuário, mas também asseguram transações mais seguras e otimizam fluxos financeiros, utilizando os dados como uma base para a personalização de processos como faturamento, cobrança e atendimento inteligente que pode impulsionar o engajamento e aquisição de produtos e serviços.

Em última análise, a adoção de Open Finance e as tecnologias associadas permitem que as instituições financeiras criem experiências mais ágeis, seguras e centradas no cliente, ao mesmo tempo em que melhoram sua eficiência operacional, fortalecem o relacionamento com clientes e sua competitividade no mercado.

Essa transformação já é uma realidade, abrindo caminhos para o crescimento de empresas inovadoras e para um mercado financeiro mais dinâmico e inclusivo, que, de fato, coloca os clientes em primeiro lugar.

Danilo Pecorari, CEO da :hiperstream.

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