
Resumo
- A Amazon afirma que a Alexa gratuita continuará disponível mesmo após o lançamento da Alexa+.
- A nova geração da assistente exige uma assinatura do Amazon Prime ou uma taxa mensal de US$ 19,99.
- A Alexa+ possui recursos avançados de IA e requer confirmação do usuário antes de finalizar compras.
A Alexa grátis vai continuar existindo, sem custos extras para os usuários, mesmo com o lançamento da Alexa+. Os executivos da Amazon, responsável pelo serviço, foram enfáticos em afirmar que a antiga Alexa permanece à disposição dos clientes. Também não há nenhum indicativo de que a empresa vá retirar recursos atuais com a chegada da versão Plus.
Não custa lembrar: a Alexa surgiu em 2014 a partir da ideia de que as pessoas fariam compras na Amazon com comandos de voz. Este comportamento – sonhado por Jeff Bezos e seus auxiliares não se transformou em hábito, e reza a lenda que os dispositivos Echo são deficitários até hoje.

Alexa “original” continua de graça
A Amazon declarou que “a Alexa original vai continuar disponível para aqueles que desejam usá-la, mesmo com o lançamento da Alexa+”. Já os clientes que quiserem a nova geração terão de ser assinantes do Amazon Prime ou pagar a salgada assinatura de US$ 19,99 por mês.
Enquanto isso, a empresa prepara o terreno para a chegada da nova assistente, que agora conta com inteligência artificial generativa. As demonstrações realizadas nos Estados Unidos – em ambiente controlado, é importante notar – impressionaram os jornalistas e influenciadores convidados pela companhia.
O Tecnoblog testemunhou uma Alexa capaz de manter longas conversas, compreender contextos, ler documentos e realizar tarefas como fazer reservas ou comprar ingressos.
Ela comprou errado. E agora?
Aliás, a autonomia da Alexa+ despertou a curiosidade de alguns seguidores. Afinal, quem se responsabilizará caso o sistema compre uma passagem errada ou faça uma compra equivocada. Nas demonstrações, vimos que a Alexa+ levanta todas as informações, dá os detalhes da transação, e pede que o usuário dê a palavra final.
A resposta oficial da Amazon vai nesta mesma linha: “Nossos sistemas são projetados para que Alexa confirme antes de fazer uma compra ou realizar uma ação. Em dispositivos com telas, também mostramos ao cliente um resumo da solicitação antes que seja concluído.”
Essa é a mesma abordagem em plataformas como ChatGPT, Gemini e outras IAs com integração com agentes. Normalmente elas chegam numa etapa em que perguntam como o usuário gostaria de prosseguir. É uma forma de o Vale do Silício evitar responsabilizações pelo que, cá entre nós, é o problema dos outros.

Thássius Veloso viajou aos Estados Unidos a convite da Amazon
A Amazon vai acabar com a Alexa grátis? Veja resposta oficial