A estratégia de regionalização adotada pelo Serpro no ano passado permitiu que a empresa alcançasse um recorde na assinatura de novos contratos. Foram mais de R$460 milhões fechados com clientes vindos de estados e municípios de todo o país. O Serpro aumentou sua presença em todas as regiões, com um crescimento de 36% no Sudeste, 28% no Nordeste, 24% no Sul e 21% no Norte e Centro-Oeste.
“Os resultados confirmam o acerto da nossa estratégia de crescimento alinhada ao Pacto Federativo. O desafio do Serpro é transformar o Brasil em um país digital. Em dois anos, avançamos significativamente na maturidade para atender Estados e municípios, inclusive com a expansão do portfólio”, declara o presidente do Serpro, Alexandre Amorim. “Queremos levar nossas experiências de sucesso no governo federal para todo o país”, acrescenta Amorim.
Municípios
“Nos estados, tivemos excelentes contratos fechados com tribunais de justiça, secretarias de educação, defensorias e ministérios públicos, com boas perspectivas para 2025. Mas o destaque do ano passado foi dado mesmo pelos municípios”, anuncia Brayam Gonçalves, gerente da área do Serpro responsável pela análise do desempenho da regionalização dos serviços da empresa. Segundo Brayam, o Serpro já possui contratos com todas as capitais, com a totalidade dos municípios com mais de um milhão de habitantes e com 45% das cidades entre 100 mil e 1 milhão de habitantes.
Em 2025, a perspectiva é a de venda de serviços voltados para municípios menores, com até 100 mil habitantes. São mais de 5000 mil prefeituras e apenas 4% desse público já possui contratos com o Serpro. Um desses produtos é o Dialoga, uma plataforma multicanal de atendimento ao cidadão, que permite a integração de opções de mensagens por WhatsApp, chat e e-mail. Mas na prática, a empresa pública oferece um “combo de transformação digital”, com produtos aderentes às condições e necessidades de cada uma das prefeituras.
“Market fit”
“Para atuarmos sob medida em realidades diversas, fazemos todo um trabalho de ‘market fit’, que é justamente o de tentar prever e promover a adaptação a essas diferenças de cultura, público e mercado”, explica o superintendente de Novos Negócios do Serpro, Thiago Baere. Segundo ele, os trabalhos do Serpro de prospecção, venda, contratação e acompanhamento já levam em conta todas essas diferenças.
“Dessa forma, cada local acaba possuindo seu próprio ‘market fit’. O Cidades Gov.br, por exemplo, atende muito bem às prefeituras pequenas. Se a questão for tecnologia de base, nosso principal produto é a nuvem. O Serpro Virtual, por sua vez, tem obtido bastante sucesso em atender às necessidades dos ecossistemas de educação estaduais. Já se o problema for integração de informações, nossa sugestão é que o cliente conheça o PCAD”, exemplifica Baere, que avalia que, graças à estratégias adotadas pela empresa, haverá um crescimento ainda maior no número de novos clientes em 2025.