A Recovery, empresa do Grupo Itaú e líder na compra e gestão de créditos inadimplentes no Brasil, acaba de anunciar uma mudança no comando da presidência da companhia. Bruno Russo Franco, que até então era Diretor de Cobrança, TI, Operações e Comercial, assume como novo CEO, no lugar de Wagner Sanchez, que liderou a empresa por seis anos.
A reestruturação ocorre em outros cargos no alto escalão da Recovery. Claudia Andrade, que atuava como Head de Cobrança e Atendimento B2B e B2C, passa a ser Diretora de Cobrança e Helena Passos, até então como Gerente do Financeiro e do BI Corporativo, é a nova Head de Dados e Planejamento. Ao assumirem novas posições, as executivas enfatizam o compromisso da Recovery em promover a equidade de gênero em seu time, o qual já conta com 58% de mulheres na liderança.
“Assumir a liderança da Recovery é uma missão que terei muito prazer em executar. Estou na companhia desde 2019 e nesse período passei por diferentes áreas, o que me permite ter um olhar estratégico para o crescimento da empresa e também para o desenvolvimento do nosso mercado de cessão de crédito que vem passando por grandes transformações no Brasil”, afirma Bruno Russo Franco, novo CEO da Recovery.
Antes da Recovery, Bruno atuou por quase 13 anos no Itaú Unibanco, em diferentes áreas, como Produtos, Pricing, Comercial, Crédito Consignado e outras. Com mais de 20 anos de experiência, o executivo possui formação em Administração pela Fundação Lusíada e MBA em Gestão de Pessoas pela FGV.
A Recovery é líder de mercado na compra e gestão de créditos inadimplentes no Brasil. A empresa possui sob sua gestão mais de R$ 150 bilhões de créditos inadimplidos e mais de 35 milhões de clientes com dívidas ativas em sua base. O papel da Recovery é transformar dívidas em recomeços, sejam dívidas de pessoa física ou jurídica.
Bruno assume como novo CEO da Recovery num momento desafiador em que a alta da Selic e o aumento da inflação tendem a elevar o endividamento de empresas e consumidores. Nesse cenário, o mercado de NPL (Non Performing Loan) se torna uma estratégia para as empresas venderem suas carteiras de dívidas e usar o valor como investimento no negócio. Além disso, este mercado de cessão de créditos inadimplentes no Brasil passa por um amadurecimento, com a chegada de novos cedentes de setores como cooperativas e varejo, cada vez mais interessados em trazer recursos financeiros em curto prazo para suas respectivas operações e manter a concessão de crédito.