Os ganhos do varejo com o uso de IA

Os ganhos do varejo com o uso de IA

A edição deste ano da NRF, o maior evento de varejo do mundo, deu um passo além em relação à inteligência artificial ao demonstrar exemplos práticos de sua utilização. “Se havia alguma dúvida sobre a efetiva adoção dessa tecnologia pelas empresas de varejo, ela já não existe mais com a IA aprimorando efetivamente a experiência de compra dos consumidores e a rotina dos colaboradores das varejistas, trazendo maior eficiência operacional para o dia a dia da força de trabalho”, destaca Willian Valiante, sócio de consultoria para varejo da EY na América Latina, que esteve na NRF 2025. 

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A IA está ajudando o cliente a chegar ao produto desejado de forma mais eficiente. Ao reunir suas preferências, traçando seu perfil de compra, a tecnologia torna mais assertiva a estratégia de vendas das varejistas, especialmente no e-commerce, que requer agilidade para capturar a atenção dos consumidores. 

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Para os colaboradores, a IA auxilia com instruções personalizadas, permitindo que saibam exatamente o que fazer em cada etapa da jornada de compra, com destaque para o atendimento ao cliente. “Exemplo de backoffice curioso foi uma IA central gerenciando outras em um centro de distribuição. Essa IA principal dá orientações para as outras IAs em tarefas como controlar a temperatura do local e abertura/fechamento de portas, considerando o volume de momento dos produtos”, diz Valiante.

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Ainda segundo o executivo, a IA pode elevar a resiliência da cadeia de suprimentos, fornecendo às empresas uma visão mais completa sobre cada etapa. “Essa tem sido uma das principais preocupações das organizações depois da pandemia. O objetivo delas é evitar qualquer fator de fricção ou de quebra da cadeia, além de obter um melhor desempenho na integração entre as diferentes etapas: da produção até a distribuição do produto”, explica. Há, ainda, uma enorme oportunidade no uso da IA na cadeia de suprimentos para hiperpersonalizar os produtos e serviços oferecidos ao consumidor, já que os dados obtidos ao longo da cadeia podem resultar em insights para as empresas.

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Interesse brasileiro

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As empresas brasileiras, na visão de Valiante, estão muito interessadas em adotar a IA nos seus negócios. “Os brasileiros representaram a segunda maior delegação com quatro mil presentes, ficando atrás somente da estadunidense. Eles buscam como aplicar a IA de forma sustentável para reduzir custos e gerar inovação”, afirma. 

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O Walmart, cujo presidente fez a abertura do evento, está entre as empresas que têm utilizado a IA da melhor forma. “Isso só está sendo possível porque a empresa assimilou a IA em sua cultura com a criação de uma área de negócios dedicada a essa tecnologia”, observa. A companhia, ainda segundo o executivo, entendeu muito cedo os benefícios da IA, estruturando-se para viabilizar essas iniciativas. Nesse processo, o engajamento da liderança com uma governança aplicável à companhia por inteiro é fundamental.  

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“É a cultura que faz as coisas realmente funcionarem, engajando as pessoas para fazer o que precisa ser feito. O varejo, inclusive no Brasil, está entre os setores que mais empregam, o que reforça essa necessidade de trabalhar corretamente a cultura corporativa”, diz Valiante. A IA deve ser usada para esse propósito também: o de manter os colaboradores motivados. “As grandes empresas não têm como falar individualmente a todo momento com todos os seus milhares de colaboradores. A tecnologia é a forma de encontrar as pessoas frequentemente, com a adoção da IA para ajudar na frequência e no alcance das comunicações, conforme explorado na NRF”, finaliza. 

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A inteligência artificial tem sido cada vez mais utilizada pelas empresas para inovar e tornar mais produtivo o dia a dia dos seus negócios. Há, no entanto, diversas dúvidas sobre como desenvolver e operacionalizar esses sistemas evitando os riscos que podem comprometer os resultados financeiros e a reputação das organizações. Nesse contexto, a EY lançou a série “IA aplicada aos negócios: Como utilizar essa tecnologia com segurança e governança para gerar inovação”, que, além desta reportagem, já publicou as seguintes:

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IA generativa para fins tributários atende às obrigações fiscais e gera inteligência

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Empresas adotam IA generativa na gestão do contencioso tributário

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IA em 2024 requer fortalecimento da governança em assuntos como proteção de dados

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Estudo da EY aponta cinco tendências globais para regulamentação de IA

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Monitoramento por IA das emissões de metano já é realidade na indústria de gás e petróleo

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Empresas precisam desde já adotar as melhores práticas de IA

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Indústria de mineração encontra alternativas à abertura de minas por meio da IA

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IA generativa: 73% das empresas já estão investindo ou planejam investir dentro de um ano

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Estruturação dos dados é desafio da área de gestão de riscos das organizações

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A IA está ajudando o cliente a chegar ao produto desejado de forma mais eficiente. Ao reunir suas preferências, traçando seu perfil de compra, a tecnologia torna mais assertiva a estratégia de vendas das varejistas, especialmente no e-commerce, que requer agilidade para capturar a atenção dos consumidores.

Para os colaboradores, a IA auxilia com instruções personalizadas, permitindo que saibam exatamente o que fazer em cada etapa da jornada de compra, com destaque para o atendimento ao cliente. “Exemplo de backoffice curioso foi uma IA central gerenciando outras em um centro de distribuição. Essa IA principal dá orientações para as outras IAs em tarefas como controlar a temperatura do local e abertura/fechamento de portas, considerando o volume de momento dos produtos”, diz Valiante.

Ainda segundo o executivo, a IA pode elevar a resiliência da cadeia de suprimentos, fornecendo às empresas uma visão mais completa sobre cada etapa. “Essa tem sido uma das principais preocupações das organizações depois da pandemia. O objetivo delas é evitar qualquer fator de fricção ou de quebra da cadeia, além de obter um melhor desempenho na integração entre as diferentes etapas: da produção até a distribuição do produto”, explica. Há, ainda, uma enorme oportunidade no uso da IA na cadeia de suprimentos para hiperpersonalizar os produtos e serviços oferecidos ao consumidor, já que os dados obtidos ao longo da cadeia podem resultar em insights para as empresas.

Interesse brasileiro

As empresas brasileiras, na visão de Valiante, estão muito interessadas em adotar a IA nos seus negócios. “Os brasileiros representaram a segunda maior delegação com quatro mil presentes, ficando atrás somente da estadunidense. Eles buscam como aplicar a IA de forma sustentável para reduzir custos e gerar inovação”, afirma.

O Walmart, cujo presidente fez a abertura do evento, está entre as empresas que têm utilizado a IA da melhor forma. “Isso só está sendo possível porque a empresa assimilou a IA em sua cultura com a criação de uma área de negócios dedicada a essa tecnologia”, observa. A companhia, ainda segundo o executivo, entendeu muito cedo os benefícios da IA, estruturando-se para viabilizar essas iniciativas. Nesse processo, o engajamento da liderança com uma governança aplicável à companhia por inteiro é fundamental.

“É a cultura que faz as coisas realmente funcionarem, engajando as pessoas para fazer o que precisa ser feito. O varejo, inclusive no Brasil, está entre os setores que mais empregam, o que reforça essa necessidade de trabalhar corretamente a cultura corporativa”, diz Valiante. A IA deve ser usada para esse propósito também: o de manter os colaboradores motivados. “As grandes empresas não têm como falar individualmente a todo momento com todos os seus milhares de colaboradores. A tecnologia é a forma de encontrar as pessoas frequentemente, com a adoção da IA para ajudar na frequência e no alcance das comunicações, conforme explorado na NRF”, finaliza.

A inteligência artificial tem sido cada vez mais utilizada pelas empresas para inovar e tornar mais produtivo o dia a dia dos seus negócios. Há, no entanto, diversas dúvidas sobre como desenvolver e operacionalizar esses sistemas evitando os riscos que podem comprometer os resultados financeiros e a reputação das organizações.

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