Meta entra no meta e quer energia nuclear para sua IA

Meta entra no meta e quer energia nuclear para sua IA

A Meta divulgou na terça-feira (3) que está buscando um parceiro para investir no desenvolvimento de uma usina nuclear. E sim, o projeto está relacionado ao fornecimento de energia para o treinamento de inteligência artificial. As propostas devem ser enviadas até fevereiro de 2025 e a usina deve gerar entre 1 GW a 4 GW de energia.

O anúncio da Meta é a sua entrada no meta (sem perdão pelo trocadilho) do desenvolvimento de inteligência artificial. Em jogos competitivos, meta é o termo usado para se referir a melhor estratégia do jogo no momento. Semanas atrás, Microsoft, Amazon e Google divulgaram seus planos de uso de energia nuclear para desenvolver suas inteligência artificiais. A única big tech fora do meta, pelo menos por enquanto, é a Apple.

Quando usina da Meta será aberta?

No anúncio do projeto (quase um edital de licitação), a Meta informa que a usina precisa estar operacional no início de 2030. Ou seja, as empresas candidatas precisam enviar a proposta em fevereiro de 2025 e finalizar a construção em cinco anos.

O prazo não parece ser algo muito negociável para a Meta, ainda mais que as suas concorrentes esperam receber energia nuclear a partir de 2030 — a exceção é a Microsoft, que firmou um acordo com a usina de Three Mile Island e deve ter o reator a sua disposição em 2028. A proposta também diz que a preferência é que a usina fique próxima de algum de seus data centers usados para o treinamento de IA, mas a impossibilidade disso não impedirá o seguimento da parceria.

A Meta também quer uma usina capaz de gerar entre 1 GW e 4 GW de energia. Essa capacidade é, até o momento, uma das maiores anunciadas pelas big techs que estão investindo em energia nuclear. Apenas a Amazon e sua parceira X-Energy visam algo similar, uma geração de 5 GW de energia — mas isso só será atingido em 2039.

Por que as big techs estão investindo em energia nuclear?

Energia nuclear é a fonte energética mais eficiente e limpa. Além disso, ao contrário da energia solar, eólica e hidroelétrica (que pode sofrer com secas e estiagem), ela é capaz de gerar energia 24 horas por dia.

Outro ponto positivo desse investimento é que as big techs diminuem a sobrecarga do sistema de energia, evitando apagões e falhas na rede. Ao investirem em suas próprias fontes de energia, a população e outras empresas não competem com as big techs pelo fornecimento — treinamento de IAs e sua operação exige muita energia elétrica.

Usinas nucleares também demandam menos espaço para sua construção quando comparadas com fazendas solares, eólicas e usinas hidroelétricas. O maior problema das usinas nuclear é o lixo radioativo. Contudo, o gerenciamento do armazenamento já resolve isso em níveis seguros. O perigo ambiental, hoje, está mais no processo de mineração do urânio.

Com informações: Tech Crunch e Android Police

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