Governança e eficiência na jornada de transformação digital

Governança e eficiência na jornada de transformação digital

A transição para ambientes baseados em tecnologia de nuvem deixou de ser apenas uma tendência e tornou-se essencial para empresas que buscam otimizar recursos, reduzir custos operacionais e modernizar suas atividades. No entanto, essa mudança deve ser conduzida com planejamento rigoroso e foco em governança, evitando armadilhas que podem gerar custos inesperados e comprometer a eficiência operacional.

Como já discuti em artigos anteriores neste portal, uma governança robusta é o ponto de partida para um projeto bem-sucedido. Isso inclui monitoramento contínuo e gestão eficaz dos recursos alocados, assegurando o retorno financeiro esperado. Sem essas práticas, a flexibilidade prometida por essa tecnologia pode acabar gerando desafios financeiros e operacionais.

Nos últimos anos, muitas organizações têm optado por desenvolver sistemas diretamente “cloud enabled”, ou seja, projetados para explorar ao máximo as vantagens de segurança e as funcionalidades modernas que esses ambientes oferecem. Contudo, os sistemas legados ainda representam um desafio significativo. Mapear prioridades para a migração é crucial para evitar desperdício de tempo e recursos, especialmente em empresas onde uma parte considerável das operações já utiliza plataformas públicas ou privadas – um movimento que tem sido amplamente adotado em setores como o financeiro.

Um estudo recente da IDC, conduzido no Brasil em parceria com a IBM, revelou que 33% das grandes empresas brasileiras já utilizam abordagens híbridas em suas estratégias de computação, combinando diferentes tipos de ambientes e provedores. Esse dado reforça que, além de modernizar as operações, a utilização de múltiplos recursos promove maior flexibilidade, otimizando o desempenho e controlando os custos.

Outro ponto estratégico é a modernização gradual, que possibilita a migração de aplicações de forma planejada e escalável, promovendo avanços sem comprometer a estabilidade das operações. Além disso, a capacidade de converter custos fixos em variáveis continua sendo um dos principais atrativos desse modelo. Em vez de realizar grandes investimentos iniciais em hardware e manutenção, as empresas podem optar por pagar apenas pelo consumo real, ajustando-se rapidamente às demandas do mercado.

A segurança também é indispensável neste contexto. Recursos como autenticação multifator, criptografia avançada e monitoramento contínuo são fundamentais para proteger operações críticas, especialmente no setor financeiro, onde a confiança e a integridade das transações são prioridades.

Portanto, essa migração vai além de uma simples mudança tecnológica. Trata-se de um movimento estratégico que demanda governança sólida, modernização progressiva e um compromisso com a segurança. Empresas que adotam essa abordagem conseguem não apenas reduzir despesas, mas também criar um ambiente ágil e preparado para os desafios futuros.

Robert Baumgartner, CIO da TecBan.

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