Em agosto, a Meta lançou uma função de correção educacional para quem violasse as regras do Facebook, e agora começou a expandir o programa para o Instagram. Aqueles que quebram uma norma nas redes sociais da empresa podem passar por um treinamento educacional para evitar strikes e ter sua conta de volta à normalidade.
A estratégia da Meta funciona como uma escolinha para crianças. Caso o usuário ou criador de conteúdo viole alguma regra da plataforma, a rede social exibirá um aviso e dará a opção da pessoa realizar um curto programa educativo. Lá, o usuário aprenderá sobre as normas da empresa e será instruído a não repetir o erro.
Antes disponível apenas para produtores de conteúdo do Facebook, a companhia de Mark Zuckerberg expandiu a funcionalidade para todos os usuários e levou a opção ao Instagram. Dessa forma, todos têm uma segunda chance para não receber strikes em suas contas, ou seja, penalidades mais agressivas que podem remover permissões e determinadas funções dos perfis.
Violações graves não têm volta
Vale ressaltar que essa possibilidade de “redenção” ao violar uma regra na Meta só funciona para a primeira quebra de normas. Assim, se um usuário violar os termos da plataforma constantemente e já passou por esse processo educativo, ele não poderá refazê-lo e possivelmente ganhará punições mais duras.
Também é válido informar que usuários que praticarem violações graves, como publicações sobre abuso sexual, uso de drogas e apoio a grupos extremistas, não poderão recorrer à ferramenta educacional. Para violações menos graves, a Meta observou que aqueles que passaram pelo programa têm uma tendência reduzida a cometer novos erros no futuro.
O programa educacional para usuários infratores da Meta já está disponível para usuários do Facebook e chegará gradualmente ao Instagram em breve.
