Autenticação é a chave para combater fraudes, afirma especialista

Autenticação é a chave para combater fraudes, afirma especialista

Imagem gerada por IA – Adobe Firefly

De acordo com dados da Serasa Experian, somente em setembro deste ano uma tentativa de fraude ocorreu a cada 2,5 segundos no Brasil. Em entrevista à TI Inside Sandro Righi, Head of Fraud Prevention Solutions da Payface, destacou a importância da autenticação robusta como principal ferramenta na prevenção de fraudes bancárias.

De acordo com o especialista, um processo bem estruturado de autenticação reduz significativamente os riscos ao confirmar que as transações estão sendo realizadas pelo verdadeiro titular da conta.

“Uma boa autenticação garante que o cliente tenha o poder de realizar a operação, seja ela uma transferência, alteração de senha ou outro tipo de transação”, explicou Righi. Ele comparou o papel da autenticação ao de um goleiro no futebol: enquanto outras soluções antifraude, como análise de padrões transacionais, funcionam mais tarde no processo, a autenticação age como a primeira linha de defesa.

Fraude vs Golpe

Righi também destacou a diferença entre fraude e golpe, esclarecendo que, no golpe, a engenharia social induz o cliente a realizar transações. “No caso de golpes, como mensagens falsas que simulam um pedido de ajuda de um parente, o cliente realiza a operação acreditando estar ajudando alguém, o que torna a autenticação ineficaz nesse contexto”, afirmou.

Já as fraudes envolvem o uso indevido de credenciais do cliente, como na fraude de identidade, onde o fraudador assume a identidade da vítima para obter crédito ou realizar transações. Para Righi, a prevenção eficaz requer a combinação de múltiplas camadas de segurança, já que o risco zero é impossível de alcançar.

Fraudes emergentes e desafios tecnológicos

Righi também discutiu o surgimento de novas ameaças, como a fraude da “mão fantasma”, onde o fraudador controla remotamente o celular da vítima após infectá-lo com um malware. “É complexo porque a operação acontece no dispositivo legítimo do cliente, dificultando a detecção”, explicou.

Para enfrentar esses desafios, Righi enfatizou a necessidade de constante evolução tecnológica e de educação dos usuários e colaboradores. “A segurança da informação tem um papel fundamental em orientar as pessoas a não clicarem em links desconhecidos ou abrirem anexos suspeitos”, disse.

Apesar dos avanços tecnológicos, ele ressaltou que a fraude é um jogo de “gato e rato”, em que os criminosos buscam continuamente explorar novas vulnerabilidades. “A prevenção de fraudes exige investimento em várias camadas de segurança, sempre acompanhadas de comunicação eficaz e conscientização”, concluiu.

Evento debaterá o tema

A TI Inside realiza anualmente o Cybersecurity Forum, evento que reúne os principais e mais influentes profissionais da área de segurança da informação, debaterá questões como o aumento no volume de ataques, legislação, novos modelos de ataques, e desafios para uma cultura voltada para segurança. O evento presencial será no dia 11 de março, no WTC-SP, e está com inscrições promocionais até 30 de dezembro. Para mais informações consulte o site do evento www.cybersecurityforum.com.br ou fale com Andrea pelo fone/WhatsApp 11-3138-4619.

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