Desvalorização do real derruba lucro da Telefónica no 3º trimestre

Desvalorização do real derruba lucro da Telefónica no 3º trimestre

Desvalorização do real derruba resultados da Telefónica no terceiro trimestre
Resultados da Telefónica foram impactados pela desvalorização do real (crédito: Telefónica)

A desvalorização do real impactou os resultados do Grupo Telefónica, dono da Vivo, no terceiro trimestre, de acordo com balanço financeiro divulgado nesta quinta-feira, 7. A companhia obteve lucro líquido de 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 61,45 milhões), baixa de 98,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado também sofreu efeitos negativos de uma baixa contábil no Peru, na ordem de 314 milhões de euros (R$ 1,92 bilhão).

A receita líquida totalizou 10 bilhões de euros (R$ 61,45 bilhões), queda de 2,9% na comparação anual. Houve avanço no B2B (+0,6%), mas contrações no varejo (-1,6%) e em outras receitas (-10,2%).

Com a conversão de moedas, a Telefónica registrou alta de receitas apenas na Espanha no terceiro trimestre (+1%). No Brasil, a desvalorização do real em relação ao euro gerou uma baixa de 6,4%. Na América Hispânica, onde também houve o efeito cambial, a queda foi de 6,2%.

“Na moeda local [real], as receitas mantiveram o sólido crescimento interanual de trimestres anteriores, crescendo 7,1%”, destacou a holding a respeito das vendas da Vivo.

As receitas da companhia de telecomunicações também caíram na Alemanha (-1,6%) e no Reino Unido (-0,7%), mas em proporções mais modestas.

EBITDA, capex e dívida

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) teve queda de 2,5% no terceiro trimestre, ante o mesmo período do ano anterior, para 3,26 bilhões de euros (R$ 20 bilhões). A margem, por sua vez, subiu 0,1 ponto percentual, alcançando 32,5%.

O capex, excluindo espectro, totalizou 1,34 bilhão de euros (R$ 8,23 bilhões), baixa de 6,3% na comparação com o terceiro trimestre de 2023.

A Telefónica encerrou setembro com uma dívida financeira líquida de 28,7 bilhões de euros (R$ 176,35 bilhões). O endividamento diminuiu em 492 milhões de euros (R$ 3 bilhões) em relação ao total apurado no fechamento do trimestre imediatamente anterior, em função, principalmente, da geração de fluxo de caixa livre.

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