A Sony será alvo de uma ação judicial coletiva no Reino Unido em março de 2026, acusada de praticar preços abusivos na PlayStation Store. A ação foi movida por Alex Neill, especialista em direitos do consumidor, e abrange o período de 2016 a 2022. A principal acusação é que a Sony, ao cobrar comissões de 30% em cada compra, teria inflacionado os preços pagos pelos consumidores por conteúdos digitais.

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Essa taxa, aplicada em compras de jogos e outros conteúdos digitais, é semelhante à adotada por gigantes como Google e Apple. No entanto, Alex Neill argumenta que, ao utilizar sua posição dominante no mercado de consoles, a Sony impediu a concorrência, tornando os jogos digitais mais caros. Cerca de nove milhões de consumidores britânicos podem ser beneficiados pela ação, que busca uma compensação milionária pelos danos causados.

O tribunal estimou que o julgamento durará oito semanas, e o longo processo de coleta de provas e relatórios periciais foi a razão para a definição da data em 2026. A ação destaca o debate sobre a regulação de preços no mercado digital de jogos, com potencial de estabelecer precedentes importantes para o setor.

Se a decisão for favorável aos consumidores, poderá incentivar uma nova onda de regulamentações sobre plataformas digitais em escala global.

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