Instagram abandona os populares filtros AR feitos por creators

Instagram abandona os populares filtros AR feitos por creators

Resumo
  • A Meta anunciou o fim dos filtros de realidade aumentada (AR) de terceiros no Instagram, Facebook e Messenger a partir de 14 de janeiro de 2025.
  • A medida impactará criadores de conteúdo que usavam esses filtros para modificações em tempo real e atividades interativas, como jogos e gincanas.
  • Apenas filtros oficiais da Meta continuarão disponíveis.
  • A decisão sinaliza uma mudança de foco da Meta, que estaria priorizando investimentos em inteligência artificial, após o metaverso não atender às expectativas.
Filtros como o do Coringa estão com os dias contados (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Meta comunicou nesta terça-feira (dia 27/08) o fim dos filtros com realidade aumentada de terceiros no Instagram, o que na prática significa que criadores de conteúdo não poderão mais liberar os divertidos filtros que modificam o rosto, o corpo e o ambiente em tempo real. Também havia os que permitiam fazer jogos e gincanas. A mudança começa a valer em 14 de janeiro de 2025.

Será o fim de filtros como o icônico Coringa, que repete a maquiagem do personagem. O comunicado da Meta pegou de surpresa uma comunidade com centenas de milhares de profissionais, que produzem filtros com o objetivo de divulgar o próprio trabalho e de promover ações de marketing.

O texto divulgado pela Meta cita os filtros AR, mas não fala nada sobre os tradicionais filtros que mexem com cores, luzes e outros ajustes mais simples. O Tecnoblog busca contato com a Meta para entender este ponto e o texto será atualizado quando tivermos respostas.

Depois do metaverso, o fim dos filtros AR

A Meta explica que somente os filtros oficiais da própria empresa serão liberados no Instagram, Facebook e Messenger. Os materiais já criados com filtros continuarão acessíveis novamente, mas não será possível aplicá-los a novos conteúdos.

O especialista em realidade virtual e aumentada Jeferson Araujo conta ao Tecnoblog que notou o desinteresse da empresa pelos filtros AR nos últimos anos. Eles foram impulsionados pela aposta da Meta no metaverso, que acabou não rendendo os frutos esperados por Mark Zuckerberg. O laboratório dedicado ao metaverso é deficitário há anos.

“Haverá um impacto negativo entre os desenvolvedores e empresas que se especializaram em marketing digital por AR, tendo em vista que o principal aplicativo é o Instagram”, diz Araujo. O TikTok e o Snapchat até oferecem ferramentas similares, mas não tiveram o mesmo nível de adesão.

Plataforma Meta Spark já avisa sobre fim dos filtros AR de terceiros (imagem: reprodução/Jeferson Araujo)

Ainda de acordo com o empresário, agências de marketing digital precisarão se atualizar para oferecer soluções inovadoras de publicidade na internet. Hoje em dia, a empresa de Araujo produz principalmente vídeos que mesclam mundos real e virtual, por meio de CGI e motion design, porém sem depender de filtros ofertados aos usuários finais.

Plataformas são desativadas

A empresa não deu detalhes sobre o motivo da decisão. Ela se limitou a dizer o seguinte: “Após uma análise cuidadosa, foi determinado que a Meta priorizará investimentos em outras prioridades da empresa. Como resultado, não seremos capazes de continuar a dar suporte à plataforma Meta Spark a longo prazo.”

Jeferson acredita que o foco de Zuckerberg está totalmente na inteligência artificial. Não por acaso, são esperadas novidades de IA no evento Meta Connect, agendado para os dias 25 e 26 de setembro. O Tecnoblog estará em Menlo Park, nos Estados Unidos, para fazer a cobertura completa.

Pelo menos três plataformas serão desativadas em 14 de janeiro: Meta Spark Studio, Meta Spark Players e Meta Spark Hub.

No comunicado de hoje, a Meta expressa gratidão aos criadores que abraçaram a ideia dos filtros por realidade aumentada nas redes sociais da empresa. Essa tecnologia foi usada “bilhões de vezes, por centenas de milhões de usuários das plataformas da Meta” desde o surgimento, em 2017.

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