A empresa de produção de joias Vivara supostamente foi infectada com o ransomware Medusa na tarde de quarta-feira (24). Em publicação no seu blog oficial, os cibercriminosos comentam que foram capazes de roubar 1.18 TB de dados confidenciais e exigem US$ 600 mil em pagamento para não vazarem os arquivos, cerca de R$ 106 milhões.
Muito conhecida no Brasil por seu trabalho com joias, a Vivara entrou na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em 2019 ao valor de R$ 5,7 bilhões e possui cerca de 17% de participação de mercado.
Os cibercriminosos cobram US$ 600 mil para apagar todos os dados
Os operadores do ransomware Medusa comentam que obtiveram, dentro desse pacote de 1.18 TB de dados, dados confidenciais do CEO Paulo Kruglensky, da alta cúpula de executivos e clientes. O Medusa ainda faz uma acusação e alega ter encontrado “muitas atividades ilegais escondidas”.
Como padrão, os cibercriminosos cobram US$ 600 mil para apagar todos os dados ou para qualquer pessoa interessa comprar o vazamento. Para a Vivara adicionar um dia na negociação, são cobrados US$ 10 mil.
Entre as provas entregues pelo Medusa, é possível acompanhar balanços financeiros, notas fiscais, fotos de documentos pessoais (inclusive do CEO da Vivara), planilhas de controle, trocas de emails, testamentos, boletins de ocorrência e muito mais.
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