Pane do CrowdStrike custou US$ 5,4 bilhões para as empresas afetadas

O apagão cibernético da sexta-feira (19) gerou um prejuízo de mais de US$ 5,4 bilhões para as empresas impactadas. Um relatório publicado na quarta-feira (24) pela empresa Parametrix estimou as perdas sofridas por cada setor durante a crise, considerando as firmas incluídas na Fortune 500.

O segmento mais afetado pela pane generalizada foi o de saúde, perdendo cerca de US$ 1,94 bilhões. Em seguida, há instituições financeiras, com US$ 1,15 bilhões de impacto, e transporte aéreo (US$ 860 milhões).

Todas as companhias aéreas incluídas no Fortune 500 foram afetadas, de acordo com o levantamento. Ao todo, 25% das empresas incluídas na lista foram impactadas (125 empresas). Além das perdas financeiras diretas, a as interrupções causada pelo bug do CrowdStrike Falcon gerou atrasos significativos na prestação de serviços.

O setor mais impactado pelo apagão foi o de saúde, com perdas chegando a US$ 1,94 bilhões.O setor mais impactado pelo apagão foi o de saúde, com perdas chegando a US$ 1,94 bilhões.Fonte:  Parametrix/Reprodução 

A Parametrix aponta que empresas que dependiam de computadores físicos levaram mais tempo para se recuperar. “Isso reforça a resiliência e a recuperação rápida de sistemas baseados em nuvem”, observa a empresa.

Abaixo, confira a estimativa de perdas de cada setor, considerando as empresas incluídas na Fortune 500:

  • Saúde: US$ 1,94 bilhões;
  • Bancos: US$ 1,15 bilhões;
  • Companhias aéreas: US$ 860 milhões;
  • Serviços de TI e software: US$ 560 milhões;
  • Varejo: US$ 470 milhões;
  • Outros: US$ 190 milhões;
  • Setor financeiro: US$ 140 milhões;
  • Transporte (outros): US$ 70 milhões;
  • Indústria: US$ 40 milhões.

Curiosamente, a indústria menos afetada pelo apagão foi a de TI. Na maioria dessas empresas, os serviços são estruturados em Linux, sistema que não foi afetado pela pane.

Quase tudo foi normalizado

Segundo o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, 97% dos computadores afetados estão funcionando novamente. O executivo publicou a atualização do status da plataforma nesta quinta-feira (25) no LinkedIn.

“Para os nossos consumidores afetados, por favor saibam que não descansaremos até atingirmos recuperação total”, pontuou. “Na CrowdStrike, nossa missão é conquistar  a sua confiança ao reforçar suas operações”, continuou.

Para reestabelecer os serviços, Kurtz conta que foram desenvolvidas técnicas de recuperação automatizadas. De acordo com o CEO, todos os recursos da empresa foram voltados para ajudar clientes.

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