Os cancelamentos do serviço de telefonia fixa desaceleraram em maio. Foram 270 mil linhas encerradas no quinto mês do ano, de acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

No geral, o Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) encerrou maio com 23,64 milhões de linhas ativas, queda de 1,1% na comparação com abril, quando havia 23,91 milhões de acessos ativos no País.

Apesar da desaceleração mensal, o total de desligamentos no acumulado em 12 meses é significativo. Basta ver que, em maio de 2023, 26,62 linhas de telefonia fixa estavam em operação no País. Dessa forma, nota-se que, no intervalo de um ano, as desconexões somam 2,97 milhões.

Operadoras

Os dados mostram que a Oi liderou as perdas de assinantes do serviço em maio. A operadora registrou 91 mil desconexões, com a base ficando em 6,28 milhões de acessos. O resultado da Vivo não foi muito diferente. A marca da Telefónica registrou 90 mil desligamentos, encerrando o mês com 6,07 milhões de clientes de telefone fixo.

A Claro, líder no segmento, perdeu 28 mil acessos em maio. Assim, a base caiu para 7,15 milhões de clientes. A Algar, com 1 milhão de acessos, teve 13 mil desconexões no quinto mês do ano.

TV por assinatura

Assim como a telefonia fixa, a TV por assinatura também vem registrando perdas de assinantes mês a mês. O serviço encerrou maio com 10,72 milhões de acessos, baixa de 1,2% na comparação com abril (10,86 milhões). Em termos absolutos, 135 mil assinantes cancelaram os planos de TV paga.

A base do serviço diminui 17,7% em 12 meses. Nesse período, 2,31 milhões de contratos foram rompidos – havia 13,03 milhões de assinantes em maio de 2023.

A Oi, com uma base de 1,2 milhão de clientes, foi responsável pelo maior número de cancelamentos. Foram 80 mil contratos encerrados em maio.

As líderes Claro (5,1 milhões de clientes) e Sky (3,07 milhões) registraram 56 mil e 57 mil cancelamentos, respectivamente. Com uma base menor, a Vivo (817,7 mil) teve cerce de 5 mil assinaturas encerradas.

Vale ressaltar que o número divulgado pela Anatel diz respeito à operação regulada pela Lei do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). Ou seja, pacotes de TV por assinatura tradicionais, como os modelos a cabo e via satélite, integram os dados. Já planos de TV por streaming, também comercializadas pelas operadoras, não fazem parte do levantamento.