A Fortinet divulgou seu Relatório Global sobre a lacuna de habilidades em segurança cibernética de 2024. O documento revela desafios persistentes na falta de profissionais qualificados em segurança cibernética, afetando empresas ao redor do mundo. No Brasil, a demanda é de 750 mil profissionais para preencher a crescente necessidade de talentos na área.
“ Para mitigar eficazmente os riscos e combater as ameaças complexas de hoje, as organizações devem empregar uma combinação estratégica de alavancar a tecnologia de segurança certa, melhorar as competências dos profissionais de segurança por meio de treinamento e certificações e promover uma força de trabalho consciente do ciberespaço”, afirmou John Maddison, chief Marketing Officer da Fortinet.
Impacto global da lacuna de habilidades
Estima-se que sejam necessários 4 milhões de profissionais para preencher a lacuna global em segurança cibernética, conforme a Fortinet. O relatório revelou ainda que, no último ano, 87% dos líderes disseram que sofreram uma violação nos sistemas ao que atribuem parcialmente à falta de habilidades cibernéticas dos profissionais.
As violações cibernéticas acarretam impactos financeiros e de reputação, com 51% dos líderes enfrentando penalidades após incidentes. Mais de 50% das organizações relataram perdas superiores a US$ 1 milhão devido a violações, comparado a 48% em 2023.
Importância das certificações
A pesquisa deste ano também descobriu que mais de 90% dos entrevistados preferem candidatos com certificações. Além disso, 89% dos líderes empresariais pagariam para que um funcionário obtenha uma certificação em segurança cibernética.
Diversidade
Para enfrentar a escassez de talentos, empresas estão diversificando os critérios de contratação, incluindo candidatos sem formações tradicionais. No entanto, 71% das organizações ainda exigem graduação de quatro anos e 66% contratam apenas candidatos com formação tradicional.
Pensando em diversidade, 83% dos entrevistados disseram que as suas organizações estabeleceram metas de contratação de diversidade para os próximos anos. Apesar das metas de recrutamento em andamento, as contratações de mulheres caíram para 85%, contra 89% em 2022 e 88% em 2021; as contratações de grupos minoritários permanecem inalteradas em 68%, ligeiramente acima dos 67% em 2021; e as contratações de veteranos aumentaram ligeiramente para 49%, de 47% em 2022.
Metodologia da pesquisa
O estudo foi conduzido com mais de 1.850 tomadores de decisão de TI e segurança cibernética de 29 países, abrangendo setores como tecnologia (21%), manufatura (15%) e serviços financeiros (13%). (Com assessoria de imprensa)