As Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil referentes ao ano de 2023 mostram que o Pix foi o instrumento que impulsionou o crescimento da quantidade total de transações financeiras (excluídas aquelas em espécie). Divulgados nesta terça-feira, 4 de junho, pelo Banco Central (BC), os dados apontam que o Pix cresceu 75% no período.
O mercado de cartões também expandiu e teve um aumento de 12% nas modalidades de crédito (12%), débito (5%) e pré-pago (36%).
Em quantidade de transações de pagamento (excluídas as realizadas em espécie), foram 108,7 bilhões de operações, o que corresponde a 624 per capita, e um crescimento de 31% em relação a 2022.
Já em volume financeiro, o montante chegou a R$ 99,7 trilhões, equivalente a cerca de 9,1 vezes o produto interno bruto (PIB) do país, uma alta de 9% no volume transacionado em comparação a 2022.
Transações financeiras por instrumento
Da quantidade total de transações por tipo de instrumento, sem contar aquelas em espécie, o Pix foi o segundo mais utilizado, responsável por 39% do volume no ano passado. O índice representa um aumento de 10 pontos percentuais em relação a 2022.
Em primeiro lugar, estão os cartões (crédito, débito e pré-pago), cuja participação foi de 41% do total, 2,6 pontos percentuais a mais que em 2022. Já as transações com boleto tiveram uma queda, passando de 7% em 2022 para 5% em 2023.
Bandeiras mais utilizadas
Os dados do BC revelam ainda que, no último trimestre do ano passado, a maioria dos cartões de crédito ativos eram da bandeira Mastercard. Somando 129,9 milhões de unidades, a Mastercard detinha 61% do mercado de cartão de crédito no país. Em segundo lugar, estava Visa, com 68,1 milhões de cartões de crédito, o que correspondia a 32% do total.
Na modalidade débito, Mastercard também estava na frente no último trimestre do ano em número de cartões ativos. Com 65,3 milhões, a operadora detinha 39,5% do total. Em seguida, estava a Visa, com 56 milhões, ou 34% do total. Em terceiro lugar, figurava Elo, com 42,2 milhões de cartões de débito ativos no período, o que representa 25,5% do total.