Na última sexta-feira (14), a TIM (TIMS3) e a Vivo (VIVT3) anunciaram que os seus conselho de administração aprovaram a distribuição de R$ 300 milhões e R$ 175 milhões a título de Juros Sobre Capital Próprio (JCP), respectivamente.
No caso da TIM Brasil, a operadora informou que cada ação dará direito a um JCP de R$ 0,124069241 bruto. Os acionistas estão sujeitos ao Imposto de Renda de 15% retido na fonte. O pagamento ocorrerá até o dia 23 de julho, sendo que para receber os recursos, será considerada a base de acionistas do dia junho de 2024. Desta forma, as ações adquiridas após a referida data estarão ex-direito de distribuição de JCP.
O valor para pagamento pode reter 15% de Imposto de Renda na Fonte, por ocasião do crédito dos Juros Sobre Capital Próprio, exceto para os acionistas que tiverem tributação diferenciada ou que estejam dispensados da referida tributação.
No caso da Vivo, foi aprovado a distinção de R$ 175 milhões a título de Juros Sobre Capital Próprio (JCP), mas com a retenção de imposto de renda (IR) na fonte, à alíquota de 15%, resulta-se o montante líquido de R$ 148.750.000,00.
Segundo o documento divulgado na semana passada, o valor por ação ordinária será de R$ 0,106006279191, sendo sendo R$ 0,09010533731 líquidos de imposto de renda. Os acionistas terão até o dia 26 de junho para comprar papel se quiserem desembolsar os JCPs. A partir desta data, as ações serão consideradas “ex-JSCP”.
Já o pagamento será realizado até o dia 30 de abril de 2025, devendo a data ser oportunamente fixada pela diretoria da companhia.
O que é os juros sobre capital próprio (JCP)?
Para entender melhor o assunto, o JCP é uma das principais formas de remuneração dos acionistas de uma empresa com parte do que geraram de lucro.
Há também o dividendo, mas as companhias podem optar por um ou outro. O que diferencia um do outro é que o pagamento de dividendo não há imposto algum, já com JCP, o investidor paga 15% em Imposto de Renda (IR). Geralmente, as empresas preferem os juros sobre capital próprio (JCP).
