O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) anunciou nesta segunda-feira, 10 de junho, o programa “Kit Bora Estudar”, que visa instalar antenas de internet Starlink via satélite para 898 escolas da rede pública de ensino do estado. Além das antenas, as escolas vão receber também equipamentos multimídia com televisores de 50 polegadas, notebooks, nobreaks, entre outros itens.
De acordo com informações do governo do estado, o investimento dessa primeira fase do projeto é de R$ R$ 340,7 milhões e a previsão é que os equipamentos sejam instalados em até um mês pela empresa Via Direta, uma das representantes da Starlink no país.
“Quero fazer aqui um registro de agradecimento ao Tribunal de Contas dos Municípios e também ao Tribunal de Contas do Estado, que promoveram um importante diagnóstico, apresentando o quanto precisávamos avançar neste sentido e hoje, estamos aqui para entregar esta política pública, garantindo que todas as escolas possam estar com conectividade”, disse o governador Helder Barbalho na cerimônia de lançamento do programa.
Alunos em áreas remotas
Com os equipamentos, a Secretaria de Educação do Pará promete montar 180 novas salas para educação regular presencial mediada por tecnologia, uma alternativa para atender estudantes que vivem em regiões remotas do estado. As salas, sob responsabilidade do Centro de Mídias da Educação Paraense, ligado à Secretaria de Educação, serão de ensino médio. “O Centro de Mídias transmite aulas para muitas comunidades e hoje todos nós estamos conectados ou com celular, ou com outras tecnologias e o que não pode mais acontecer é a gente não usar a tecnologia em favor da educação”, afirmou o secretário de Educação do Pará, Rossieli Soares.
O programa “Kit Bora Estudar” tem uma segunda fase, mas o governo do Pará não divulgou quando será implementada. A previsão é que outras 756 antenas de conectividade via satélite da empresa de Elon Musk sejam instaladas nas demais escolas estaduais. Ao final da implantação, a meta é que todas as escolas públicas estejam conectadas à internet, incluindo aquelas localizadas em comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas. (Com Agência Pará, da Secretaria de Comunicação do Governo do Pará)