Valor mínimo do leilão do ativo é de R$ 7,3 bilhões, mas segundo fontes, os interessados não estão dispostos a pagar por esse montante.
Programada para acontecer no dia 17 de julho, o leilão para a venda do negócio de banda larga por fibra óptica da Oi já tem três grupos interessados na compra do ativo. Trata-se da Vivo (VIVT3), Ligga Telecom, do empresário Nelson Tanure, e a eB Capital, gestora que conta com Pedro Parente, ex-presidente da Petrobras (PETR4) e é dona da Alloha, especializada em fibra óptica.
A base de banda larga da Oi tem com 4,3 milhões de clientes e deve ser leiloada no próximo mês. O conforme o plano de recuperação judicial da Oi. No entanto, de acordo com o Globo, os interessados não estariam dispostos a pagar esse montante integralmente. No caso, se trata do lote nacional do ativo.
Se não houver oferta desse valor no lote nacional, a Oi tem a opção de fatiar a base de clientes por regiões para viabilizar a venda. Outra opção é realizar uma nova rodada de leilão com novas premissas, negociadas junto ao administrador judicial da operadora.
“Mas os credores da Oi têm a prerrogativa de aceitar ofertas menores, e alguns já sinalizaram que topam vender ainda que não se chegue ao preço mínimo já na primeira rodada”, observou uma fonte que acompanha de perto a Oi.
No caso da divisão dos ativos de banda larga, a Oi já tem as unidades divididas da seguinte forma:
- UPI ClientCo Sul: abrangendo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul;
- UPI ClientCo Centro-Oeste: abrangendo Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e também Minas Gerais;
- UPI ClientCo Sudeste: abrange Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo;
- UPI ClientCo Norte:abrangendo Acre, Rondônia, Tocantins, Amapá, Amazonas, Roraima e Pará;
- UPI ClientCo Nordeste: abrange os nove estados da região: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe
Vale lembrar também que a V.tal se compromete a comprar base de clientes da Oi, em uma segunda rodada, caso não houvesse interessados.