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Da Oi às regionais: BNDES se movimenta no telecom seguindo a tecnologia

A relação do BNDES com o setor de telecomunicações mudou muito ao longo dos últimos anos. Se antes o foco do investimento do banco eram empresas como a Oi, que já foi uma das maiores do setor, hoje o foco está em em companhias regionais como Brisanet.

Se antes da popularização dos celulares, os telefones públicos (“orelhões”) eram essenciais para a comunicação em diversas distâncias, atualmente, a internet desempenha esse papel. E no meio disso, o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) foi criado em 1997 e atualizado em 2000 pela lei nº 9.998/2000, com o objetivo de universalizar os serviços de telecomunicação.

Inicialmente, o FUST focava na expansão dos orelhões. No entanto, há quatro anos, a lei foi alterada para incluir a redução das desigualdades regionais e o estímulo ao uso e desenvolvimento de novas tecnologias, substituindo os orelhões pela banda larga.

Com o BNDES a mudança de pensamento e investimentos tem sido semelhante a forma que o FUST tem si movimento dentro do setor de telecomunicações brasileiro.

Investimento na Oi

Em 2010, o banco detinha 30% da Oi, mas foi reduzindo gradualmente sua participação até 2019. José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, destacou a importância do uso do FUST após 23 anos para promover a conectividade no país.

“Acho que uma coisa importante é que FUST, depois de mais de 23 anos, está passando a ser utilizado pra cumprir essa função que é levar a conectividade pelo país todo”.

Durante a recuperação judicial da Oi, o BNDES, um dos maiores credores, recebeu cerca de R$ 4,6 bilhões da Claro, TIM e Vivo pela venda da Oi Móvel em 2023.

Vale acrescentar também que entre 2004 e 2018, as telecomunicações, incluindo TIM, Vivo/Telefônica e Oi, foram grandes clientes do banco.

Brisanet, Unifique e Escolas Conectadas

Recursos para conectividade estão sendo priorizados para escolas, periferias e áreas rurais pelo Ministério da Agricultura e pelo Ministério do Desenvolvimento Social. O objetivo é conectar escolas públicas até 2026, utilizando fundos do FUST e receitas do leilão de 5G.

Empresas como Brisanet e Unifique têm projetos aprovados pelo BNDES para esse fim. A Brisanet recebeu financiamento de R$ 146,1 milhões para expandir o acesso à banda larga 5G em comunidades periféricas no Ceará.

Já Unifique foi aprovada para fornecer internet de alta velocidade para escolas públicas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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