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CVM concede registro de companhia aberta na categoria ‘B’ para Brasil TecPar

Nesta segunda-feira (27), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concedeu a Brasil TecPar o registro de companhia aberta na categoria “B”. Com isso, o provedor pode negociar valores mobiliários em mercados regulamentados, que sejam ações ou equivalentes a ações, como títulos de dívida e debêntures. A autorização faz com que a empresa fique mais próxima de uma possível abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) no futuro.

Crédito: Divulgação

Além disso, é mais um passo para a Brasil TecPar, que busca potenciais investidores como parte de seu plano estratégico de crescimento, permitindo o ingresso de novos recursos com ajuda das novas obrigações de transparência e reporte de informações financeiras auditadas.

O diretor financeiro e de relações com investidores da Brasil TecPar, André Valente, afirma que “O registro nos permite emitir dívidas mais estruturadas, incluindo com emissores qualificados não tão grandes e mesmo pessoas físicas. Isso abre um leque maior para captações que nos permitam continuar financiando a jornada de crescimento“.

Estando agora na categoria “B”, a Brasil TecPar terá que cumprir obrigações definidas pela autarquia que fiscaliza, normatiza e disciplina o mercado de valores mobiliários. Por exemplo, divulgação de balanços financeiros auditados dentro dos prazos previstos, que compreende até 45 dias após o encerramento do trimestre e 90 dias após o término do exercício anual.

Segundo André Valente, o processo de listagem na CVM começou em março com suporte do escritório de advocacia Pinheiro Neto e da multinacional de auditoria KPMG. Constituído em três etapas, o procedimento é finalizado com resposta positiva.

“Chegamos a uma maturidade de governança que nos permitiu dar esse passo”, disse o CFO. “Vamos ter um leque maior de investidores. Inclusive, alguns têm como premissa só investir em companhias abertas. Passamos, então, a fazer parte desse menu. Além disso, os nossos próprios investidores passam a estar mais confortáveis, pois sabem que estão investindo em uma empresa com mais confiança e menos exposta ao risco”, acrescenta.

Quanto a abertura de capital, que é a empresa migrar para a categoria “A”, onde poderá negociar qualquer tipo de valor mobiliário, inclusive ações não previstas para o curto prazo. “Não almejamos fazer IPO no curto prazo, mas era importante fornecer esse tipo de governança e gestão para potenciais investidores. Emitimos uma debênture em maio do ano passado e temos a possibilidade de fazer outras emissões ainda esse ano”, assinalou Valente.

Embora seja para possibilidades futuras, a migração para a categoria “A”, de acordo com o executivo, “é um processo relativamente rápido”. “Já fizemos um material muito preparado para tomar a decisão de migrar para a categoria ‘A’”, assegurou.

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