Entenda a proposta de revisão das regras de cibersegurança para o setor de telecomunicações

As prestadoras de serviços de telecomunicações poderão contar com novas regras de cibersegurança. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que regula o setor no país, recentemente iniciou processo para revisão do Regulamento de Segurança Cibernética Aplicado ao Setor de Telecomunicações, editado em 2020, com o objetivo de estabelecer condutas e procedimentos para a promoção da segurança nas redes e serviços de telecomunicações, incluindo a Segurança Cibernética e a proteção das Infraestruturas Críticas de Telecomunicações. A medida está alinhada com a agenda regulatória da ANATEL para o biênio 2023-2024, que considera o assunto prioritário.

Siga o tecflow no Google News!Participe dos nossos canais no Telegram ou Whatsapp!Confira nossos stories no Instagram e veja notícias como essa!Siga o tecflow no Google Podcast Spotify Podcast para ouvir nosso conteúdo!Anuncie conosco aqui ou apoie o tecflow clicando neste link.

Para Ana Claudia Beppu, sócia da prática de Direito Público e Regulação do Veirano Advogados, a revisão busca entender a efetividade da regulação no cenário atual. “O processo visa a avaliar se as regras são eficazes para manter a segurança das redes, evitar ataques e vazamento de dados, verificar a quais empresas devem ser aplicadas, se somente as operadoras de grande porte ou também de pequeno porte e quais serviços serão passíveis de regulação, desde serviços de banda larga e telefonia celular até serviços para grupos restritos e para uso próprio”, afirma.

A proteção de centros de processamento de dados, conhecidos como data centers, também tem sido observada pela Anatel. O órgão estuda como integrar a segurança de dados a esse modelo de serviço, resguardando os usuários de possíveis vulnerabilidades. A Anatel também busca compreender aspectos associados à sustentabilidade ambiental dos modelos de negócios adotados, inclusive no que diz respeito ao consumo de energia, em observância ao ODS n.º 9 da ONU, que que trata da indústria, inovação e infraestrutura e busca construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação. Outra novidade são as análises sobre quais as proteções necessárias e os impactos causados no setor de telecomunicações com a inclusão da inteligência artificial (IA).

Segundo a especialista, a inteligência artificial deve ser utilizada como apoio às telecomunicações, sendo uma opção de proteção e geração de valor para o setor. “Com as possibilidades permitidas por lei, a IA é um fator de extrema importância para a cibersegurança. O mecanismo pode auxiliar os operadores a gerenciarem as redes e se protegerem de possíveis ataques e vazamentos de informações, por exemplo”, comenta.

Ainda na visão da advogada, a Anatel se mostra bastante atuante e interessada em readequar o regulamento para todos os níveis de prestadores de serviços.

“A Política Nacional de Cibersegurança envolve diversas esferas e requer um olhar especial dos vários órgãos. No setor de telecomunicações, devemos ter desdobramentos em breve, a partir da publicação da Análise de Impacto Regulatório e, posteriormente, com a abertura de consulta pública do regulamento”, conclui.

Faça como os mais de 10.000 leitores do tecflow, clique no sino azul e tenha nossas notícias em primeira mão! Confira as melhores ofertas de celulares na loja parceira do tecflow.

Tags

Compartilhe

iPhone 17 Pro deve contar com ilha de câmeras parecida com Google Pixel
iPhone 17 Pro deve contar com ilha de câmeras parecida com Google Pixel
SVA na Pratica mais Valor mais Receita para o seu Provedor - CDNTV
SEGURANÇA OU DISPONIBILIDADE ? O QUE TORNA UMA INTERNET SEGURA ?
SWITCH RAISECOM na ARSITEC para PROVEDORES - CAST DOS LOUCOS
NUVEM X COLOCATION - Qual vale mais a pena com a Asap Telecom
ERROS DE SEGURANÇA QUE PODEM CUSTAR CARO NO SEU PROVEDOR EM 2025 com @Ayubio
LANÇAMENTO VIVENSIS NETWORK
A Internet ta cara ?
Monte seu Provedor em 2025 fácil fácil
PREPARE O SEU PROVEDOR PARA 2025 - CDNTV