Líderes de TI buscam consolidar suporte e serviços em um único fornecedor, aponta estudo

Pesquisa feita pela Rimini Street – a Censuswide Buyers Sentiment Survey, “Líderes de TI estão considerando um novo modelo de suporte e serviços”, mostra que as organizações estão equilibrando um número cada vez maior de fornecedores, produtos e serviços no portfólio de aplicações empresariais, pressionando os modelos atuais e sobrecarregando o orçamento de TI.

Cerca de três quartos dos 600 entrevistados, no entanto,  afirmam que esses modelos são inadequados para dar suporte às necessidades de TI e de negócios. “Na década passada, as empresas implementaram um número crescente de sistemas de software empresarial e tecnologias para gerir os negócios. Isso os deixou dependentes de uma rede emaranhada de fornecedores e prestadores de serviços de missão crítica”, disse David Rowe, EVP, gestor global de transformação e diretor de produtos.

Segundo ele, “os dados ilustram que esse modelo simplesmente não está funcionando para o cliente corporativo. Sem um esforço correto entre os provedores, coloca-se mais responsabilidade sobre o líder de TI para coordenar e gerir os vários sistemas e fornecedores. Hoje, existe uma alternativa melhor: consolidar suporte e serviços em um único parceiro estratégico que prioriza o sucesso do negócio e trabalha de modo bastante próximo para ajudar a planejar e executar um roadmap de transformação digital que atenda aos objetivos da empresa.”

O estudo analisa os desafios relacionados a suporte de ERP e banco de dados, gestão de relacionamento com fornecedores e a necessidade de um modelo mais assertivo de suporte e serviços de TI. A pesquisa consultou CIOs e CTOs de companhias com receitas acima de US$ 250 milhões. É a segunda parte da série de relatórios Censuswide, que já publicou o “Organizações querem mais controle sobre seu roadmap de TI”.

CIOs e CTOs dizem que modelo de suporte e serviços de vários fornecedores carece de agilidade e responsabilidade

As principais conclusões incluem:

Quando solicitados a avaliar o suporte e os serviços que recebem para seus sistemas de ERP, bancos de dados e tecnologias relacionadas, 72% dos CIOs e CTOs dizem que o modelo fornecido pelo fabricante de software é inadequado, citando falta de responsabilidade (62%) e falta de experiência (46%) como principais desafios;

Com os desafios de gerenciar vários provedores de suporte e serviços, os respondentes citaram os processos diferentes de cada fornecedor (36%), o alto custo de gerenciar múltiplos contratos (35%) e o esforço excessivo de selecionar fornecedores (35%) como as principais dores;

61% dos entrevistados desejam consolidar suporte e serviços gerenciados em um único provedor;

Os dados mostram que os líderes de tecnologia estão enfrentando desafios críticos com seus suportes e serviços de TI. A falta de responsabilidade significa que as empresas podem sofrer problemas recorrentes com os produtos, pois muitas vezes não há resolução da causa na raiz, forçando-as a explicar o mesmo problema aos seus diversos provedores repetidamente. Além disso, as equipes de suporte dos fabricantes frequentemente oferecem expertise limitada, levando as organizações a consultarem especialistas independentes ou a recorrerem a seus próprios engenheiros. Isso custa às organizações tempo e recursos críticos.

Qual o próximo passo para a consolidação de serviços?

O relatório detalha como depender do suporte e dos serviços de vários fornecedores torna as coisas ainda mais complexas e caras para CIOs e CTOs. Nestes modelos, os entrevistados afirmam que diferentes provedores culpam uns aos outros pelos problemas (34%), as transferências de serviços são perdidas entre fornecedores (29%) e os prazos de entrega dos projetos são mais demorados (27%).

Esses problemas se estendem além dos custos e da complexidade operacional, prejudicando também os esforços de cybersecurity. O modelo de suporte e serviços de diversos fornecedores pode ter um efeito multiplicador nas vulnerabilidades existentes. Os dados revelam cinco principais desafios de segurança:

Acompanhar o volume de vulnerabilidades trimestralmente (31%);

Equilibrar os recursos operacionais entre “manter as luzes acesas” e prioridades estratégicas (30%);

Encontrar uma maneira de se antecipar ao volume crescente de ameaças (30%);

Evitar interrupções nos negócios através de melhorias de segurança (30%);

Atualização do software para ser elegível para patches de segurança (29%).;

Oferecer um único ponto de suporte e serviço aos atuais líderes em tecnologia não é suficiente para inspirar confiança. Os fornecedores devem garantir que podem demonstrar o valor adicional que a consolidação traz, como a capacidade de fornecer orientações objetivas, agnósticas e customizadas. Em última análise, os líderes de TI procuram nos seus fornecedores agilidade, flexibilidade e um parceiro estratégico para ajudar a planejar o seu roadmap de transformação digital e guiá-lo até ao sucesso.

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