Space Force inicia aquisição de satélites de rastreamento de mísseis para constelação em órbita terrestre média

O U.S. Space Force está avançando com planos para adquirir 27 satélites de defesa contra mísseis para uma constelação em órbita terrestre média, seguindo um processo de aquisição semelhante ao modelo adotado pela Space Development Agency para a arquitetura em órbita terrestre baixa.

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O programa de satélites MEO seguirá uma abordagem multi-fornecedores da Space Development Agency. A primeira fase, chamada Epoch 1, consistirá em nove satélites de alerta e rastreamento de mísseis em órbita terrestre média (MEO) com lançamento previsto para 2027. A segunda fase, Epoch 2, envolverá a aquisição de 18 satélites dois a três anos após a primeira fase.

Dois fornecedores, Millennium Space Systems e Raytheon, já foram selecionados para fornecer satélites da Epoch 1. A aquisição será conduzida com foco na competição contínua e contratos de preço fixo. A estratégia permitirá a inserção de tecnologia de ponta e garantirá uma abordagem acessível e atualizada à constelação a cada três anos.

A Space Force busca melhorias tecnológicas para os satélites MEO, incluindo arrays de plano focal, sistemas de gerenciamento de constelação e automação de operações. A estratégia segue o modelo da Space Development Agency de encomendar satélites através de contratos de preço fixo de vários fornecedores, com ênfase na interoperabilidade e padronização.

A implantação de sensores de rastreamento de mísseis em órbitas baixa e média tornou-se uma prioridade para o Pentágono devido às preocupações com os avanços de adversários em mísseis hipersônicos e balísticos. A constelação em órbita terrestre média oferece uma cobertura de grande área persistente e vantagens em relação às órbitas inferiores e geoestacionárias. A Space Force planeja alocar cerca de US$ 500 milhões para satélites de defesa de mísseis em órbita terrestre média em seu orçamento de 2024, com um investimento previsto de US$ 3,5 bilhões até 2028.

Com essas iniciativas, a Space Force está se adaptando a sistemas mais ágeis, migrando de arquiteturas tradicionais de alerta de mísseis para redes mais flexíveis de satélites pequenos. O objetivo é acompanhar não apenas os avisos de mísseis, mas também o rastreamento de mísseis, adotando tecnologias disponíveis no mercado.

(Fonte: Sandra Erwin, 30 de outubro de 2023).

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