O Agibank foi incluído no consórcio da Associação Brasileira de Bancos (ABBC) no projeto piloto do real digital. Segundo anunciado, a instituição foi aprovada pelo Comitê Executivo Gestor do Banco Central para participar dos testes da versão tokenizada da moeda brasileira.
Batizada de Drex, a futura moeda digital terá o mesmo valor que o real físico, mas permitirá operações por meio de carteiras virtuais. Apesar de ser baseada na tecnologia?blockchain, ela não terá variação de preço e será mais uma forma de fazer transações financeiras, integrando-se a uma nova categoria, denominada de CBDC (sigla em inglês que significa “moedas digitais do Banco Central”).
A proposta é que o consórcio disponibilize para as instituições participantes um ambiente que permita a utilização dos recursos para realização de testes de transações relativas à emissão, resgate e transferências dos ativos financeiros em Moeda Digital e tokens. Dentro desse pacote, pretende-se realizar transações do Real Digital entre contas de reserva bancária, transação do depósito tokenizado do Real Digital entre clientes simulados, compra e venda de Título Público Federal na rede DLT do Real Digital, emissão de Moeda Digital Tokenizada, além da habilitação de transações na modalidade DvP. Também está previsto testes para a tokenização de um título de crédito de emissão privada com garantias em TPFs tokenizados, simulando a integração com o Sistema de Liquidação de Custódia e a liquidação em CBDC e/ou Real Tokenizado.
A expectativa é que o Drex incentive ainda mais a inclusão da população em serviços financeiros mais digitalizados – como aconteceu com o Pix – democratizando o acesso em um setor até então restrito aos entusiastas do mercado dos tokens. Além de ser uma nova forma de ativo, uma moeda em blockchain, com liquidez e protegida pelo Banco Central, fará com que um novo ecossistema de serviços e produtos seja criado.
De acordo com o Banco Central, a primeira fase do piloto do Real Digital deve ser finalizada em maio de 2024. Porém, a moeda digital só poderá ser testada pela população na virada de 2024 para 2025.