Para a Abratual, TCU vai anular licitações estaduais vencidas pela Base Mobile

A Abratual, entidade que representa operadoras móveis virtuais, enviou hoje, 24, nota ao Tele.Síntese na qual tece críticas à Base Mobile e à Anatel, em resposta à matéria publicada ontem. Lembra que as licitações vencidas estão sendo investigadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e diz que, a seu ver, este vai anular as licitações e instaurar processos de improbidade.

O que diz a associação:

A ABRATUAL, que é a associação Brasileira da Operadora Movel Virtual, gostaria de prestar os seguintes esclarecimentos:

a) Não existe obstáculo algum a que a empresa Base adquira chips e serviço SMP da Claro ou de qualquer outra operadora Autorizada pela Anatel;
b) No entanto, a aquisição de tais serviços para atendimento aos mencionados “contratos” com os estados do Amazonas e de Alagoas configuraria REVENDA de serviços de telecomunicações por empresa não autorizada o que é absolutamente ILEGAL. A notícia ainda de que tal entendimento foi acompanhado pela ANATEL causa muita estranheza e será objeto de questionamento à Agência;
c) Temos notícia confirmada pelos Estados envolvidos de que tais “contratos” são objeto de investigação pelo TCU e não devem ter continuidade por claros indícios de vícios à licitação. Uma leitura rasa de tais processos evidencia a pertinência da alegação de fraude à licitação;
d) O mesmo destino será o de contratos como em Goiás ou o Consórcio CIGA de municípios de Santa Catarina, bem como o caso da Bahia que pretendeu aderir à ata de registro de preços do Amazonas (agora suspensa) mesmo depois do Tribunal de Justiça da Bahia ter determinado o cancelamento de seu edital por adotar o modelo SVA, o que a Secretaria de Educação pretendeu driblar e indiretamente deixou de cumprir ordem Judicial.

Entenda o caso

A empresa Base Mobile venceu licitações em Alagoas, Amazonas e Goiás para fornecimento do que diz ser um serviço de valor adicionado para educação conectada. Estes serviço demandaria acesso a “perfis elétricos” das operadoras móveis brasileiras, que se recusaram a entregá-los à empresa.

A Base então recorreu à Anatel, que emitiu medida cautelar para negociação entre as operadoras e a empresa, a fim não prejudicar políticas públicas das secretarias de ensino. As operadoras mantiveram a posição de que não negociariam, por considerar o modelo ilegal. A agência criou um grupo de conciliação, que até o momento resultou na assinatura de acordo para a Claro fornecer à Base uma quantidade não revelada de SIM Cards.

Os termos do acordo são sigilosos. A Base pediu para comprar 650 mil chips, mas não se sabe quantos de fato foram negociados. A TIM obteve liminar judicial eximindo-a de cumprir a cautelar da Anatel. A Vivo participou do grupo de conciliação, mas não aceitou as propostas da Base Mobile.

A Abratual, como explica acima, considera ilegal a iniciativa da Base em oferecer o serviço de educação conectada como se fosse. E defende que a solução de compra de chips, em vez de perfis elétricos, também é ilegal.

O post Para a Abratual, TCU vai anular licitações estaduais vencidas pela Base Mobile apareceu primeiro em TeleSíntese.

Tags

Compartilhe

Pangeia 2.0: animação mostra com a Terra será daqui 250 milhões de anos
Meu fone de ouvido não funciona no notebook, o que fazer?
Família processa Google por morte de motorista que estava utilizando o Maps
SNES: jogos perfeitos para receber remakes na nova geração
Neste final de ano, consultoria tem quase 100 vagas abertas na área de TI
Meteorito dividiu montanha na China em dois picos distintos
Onde assistir Dragon Raja e descubra 7 curiosidades sobre o 'anime chinês'
Sea of Stars: conheça 7 RPGs parecidos para jogar e se desafiar
Blog
Compre agora: duas ofertas de fone de ouvido gamer; aproveite
Projeto de Lei obriga companhias aéreas a oferecer internet gratuita em voos longos
%d blogueiros gostam disto: