A Unico, empresa brasileira especializada em identidade digital, se aliou a grandes instituições financeiras, como C6, Neon, XP e outros grandes bancos, para criar e oferecer ao mercado de vendas on-line uma solução inédita de autenticação, que valida a identidade com biometria facial e a titularidade do dono do cartão de crédito junto ao banco emissor no momento da compra de forma simples e rápida.

Anualmente, cerca de R$ 120 bilhões de reais deixam de ser convertidos em vendas, segundo estimativa da Associação Brasileira de Cartões, pois os sistemas não conseguem comprovar a titularidade do cartão e a identidade, rejeitando o comprador.

Batizada de Unico IDPay, a solução utiliza a biométrica para comprovar titularidade na origem. Alguns e-commerces que já usam IDPay na versão beta tiveram um incremento de 11% no GMV (Gross Merchandise Volume ou Volume Bruto de Mercadorias, que se refere ao valor total das vendas digitais de uma empresa em um dado período), redução nos custos com mesas de análise manuais, mais segurança nas transações e melhoria da experiência do cliente, evitando frustrações com compras que seriam negadas. Esse percentual de crescimento com IDPay, em alguns varejos em produção, já ultrapassa o seu crescimento acumulado dos últimos três anos.

“O IDPay é a prova de que a cocriação é realmente o caminho para inovação e para gerar valor em toda a cadeia. Desde o terceiro trimestre de 2021, intensificamos as conversas com os maiores varejistas em vendas digitais para entender como poderíamos evoluir nossas soluções e identificamos uma importante dor do e-commerce que ninguém ainda tinha resolvido: como recuperar as vendas que, até então, eram perdidas dada à falta de segurança no processo de pagamento usando o cartão de crédito, inclusive quando o comprador usa o cartão de outra pessoa. Conseguimos desenvolver, em conjunto com instituições emissoras dos cartões, uma solução extremamente completa, robusta e inédita no mundo”, conta Diego Martins, CEO da Unico.

O cartão de crédito ainda é a forma de pagamento preferida dos brasileiros, conforme pesquisa da Unico, realizada por painel da Offerwise, entre novembro e dezembro de 2022, sendo o meio de pagamento responsável por 70% das vendas online. Para Luís Zan, Superintendente de Prevenção à Fraude na XP, a solução amplia a confiança em todo o ecossistema e melhora a conversão de vendas e experiência dos seus clientes.

“É muito comum que os consumidores não entendam o motivo de ter uma compra rejeitada, mesmo tendo limite disponível no cartão e sendo aprovada pelo emissor. Chegam a entrar em contato com os bancos e e-commerce para buscar respostas, o que gera a insatisfação do consumidor e aumento de custo operacional para ambos os lados. Com o IDPay, isso é resolvido”.

O Diretor-chefe de Segurança da Informação do C6, Jose Luiz Santana, reforça um aspecto essencial da solução: a redução de fraudes e a efetivação da venda. “Quando o sistema rejeita uma compra que deveria ocorrer sob argumento de evitar a fraude, ninguém ganha. Assim, decidimos nos unir a essa iniciativa, com apoio e desenvolvimento da Dock, justamente por entender que ela viabiliza maior giro econômico ao aumentar as aprovações de transações no varejo, mantendo a segurança, o que significa também reduzir custos para toda a cadeia envolvida”, explica Santana.

Pedro Conrade, CEO e fundador da Neon, outra empresa parceira do IDPay, reforça que “a solução sem análise manual para autenticação de identidade e titularidade do dono do cartão irá transformar a forma como as instituições financeiras se conectam com o e-commerce através de melhores experiências. Isso se traduz também em um maior grau de maturidade e eficiência em todos os processos”, ressalta.

Durante a jornada de desenvolvimento do IDPay, grandes e-commerces foram convidados para participar da construção do produto, com destaque para 123 Milhas e Novo Mundo, além da Infracommerce, que tem clientes de diversos segmentos. Já nos primeiros meses de uso, centenas de milhões de reais em GMV foram aprovados com zero fraude, beneficiando milhares de brasileiros, que passaram a conseguir finalizar suas compras.

O auditor de saúde, José Souza, aprovou o IDPay ao fazer uma compra de passagens aéreas para viajar com a família. Ele relata que nunca foi vítima de fraudes online, mas, por ter amigos e familiares que já passaram pela situação, isso o deixava mais receoso em fazer compras no ecommerce. Quando acessou o site e teve sua identidade autenticada pela biometria mais validação do cartão na hora do pagamento, a preocupação deixou de existir. “A tecnologia da biometria facilita muito e ajuda a cuidar da segurança digital. Em meio a tantos crimes cibernéticos, confiar em uma empresa que preze pela segurança nas transações financeiras dos clientes, evitando transtornos futuros, é um benefício a mais”, afirma.

A nova solução viabiliza ainda a compra usando cartões de terceiros, já que será possível solicitar a autorização do titular do cartão por meio de reconhecimento facial, tornando o processo mais seguro. “Em conversas com nossos clientes, descobrimos que de 20 a 30% das compras são feitas dessa forma e representam uma segmentação de difícil análise para o e-commerce”, destaca Gabriel Pirajá, Head de Produto do Unico IDPay. O produto emite ainda um conjunto probatório, mitigando também as perdas com a auto-fraude.

O Unico IDPay combina a segurança da biometria facial para autenticar a identidade do comprador com a confirmação automatizada de que aquele CPF com face autenticada é realmente do titular do cartão de crédito. Assim, com apenas uma simples selfie, a Unico analisa os dados a partir de uma base de identidades autenticadas e com assertividade garantida para, então, cruzar com informações do emissor do cartão de forma automática.

Para os emissores de cartão de crédito, como é o caso de C6, Neon e XP, além de melhorar a experiência de seus clientes no momento da compra online, ainda soluciona os problemas envolvidos com contestações de compra, como: reclamações ou mesmo perda de clientes quando compras não são aprovadas; altos custos envolvidos nas eventuais contestações; e perdas financeiras com a não aprovação de compras confiáveis.