Jumppi dá 6 dicas ESG para pequenas e médias empresas

As tão faladas práticas ESG são comumente aplicadas por corporações que, do contrário, emitiriam toneladas de carbono na atmosfera. Essas grandes empresas têm também o dinheiro necessário para as mais avançadas técnicas de sustentabilidade, o que, às vezes, faz parecer que empresas menores não precisam ou não têm o suficiente para se engajar nesse movimento. A verdade é que as práticas ESG nem sempre implicam em grandes investimentos e que pequenas e médias organizações podem, sim, ter práticas ESG e contribuir para uma sociedade mais sustentável. É o que garante a Jumppi, empresa de inteligência e pesquisa, que apresenta seis dicas ESG básicas que podem fazer a diferença para a empresa, para os clientes e para o planeta.

“Qualquer empresa que queira se engajar com os princípios ESG precisa avaliar o impacto que ela causa na sociedade e no meio ambiente. A partir dessa avaliação, a empresa poderá estabelecer práticas alinhadas com os desafios específicos do seu ramo de atuação e com as expectativas do seu público. Mas existem práticas gerais que podem ser adotadas por qualquer organização. Começar pelo básico é um ótimo caminho!”, aconselha Lucas Caetano, head de ESG, Academics e Licitações da Jumppi.

A Jumppi integra a matter&Co., um ecossistema de empresas de inteligência de negócios. O grupo, que reúne empresas com serviços e produtos complementares, tem mais de 20 anos de experiência no mercado. Além da Jumppi, fazem parte da matter&Co. as empresas Smart Business Lab, consultoria em estratégia e gestão de negócios; beePO, especialista em gestão financeira de negócios; Umanse, recrutadora de talentos e Desenvolvimento de times de alta performance; IN3, empresa de ciência e análise de dados; GO!NTELLIGENCE, consultoria de inteligência de mercado; e Calebe_, empresa de branding e produtos digitais.

Confira as seis dicas ESG básicas da Jumppi:

1) Use energia limpa

Hoje existem soluções simples – e econômicas – de utilizar energia limpa sem precisar instalar qualquer aparelho na empresa (como placas solares) ou mexer na rede elétrica. Diversas produtoras de energia renovável e geração distribuída fornecem esse serviço com apenas um cadastro em seus sites. A única mudança para a empresa é a troca do boleto da conta de luz, que passa da concessionária de energia da cidade para a empresa de energia limpa. Geralmente, esse serviço é mais barato do que o das concessionárias, portanto, mais um motivo para aderir.

2) Opte por materiais ecológicos

Quantos copinhos de plástico são descartados todos os dias na sua empresa? Busque opções de materiais ecologicamente corretos, como copos e garrafas metálicas, papéis reciclados (quando houver a necessidade), mobiliário feito com madeiras certificadas por extração responsável, tintas não tóxicas e materiais de construção sustentáveis. Para a limpeza do espaço, escolha produtos naturais que não irão contaminar a água, nem causar alergias em ninguém. Observe seu espaço de trabalho e pense em tudo que pode ser substituído por soluções mais sustentáveis. Também vale reutilizar materiais.

3) Faça coleta seletiva e reciclagem

Em lixeiras diferentes, separe o resíduo comum daquele que pode ser reciclado: papel, plástico, vidro e metal. É preciso preparar alguns materiais antes de separá-los: evite amassar o papel e enxágue as embalagens com um pouco d’água e espere secar. Para encaminhar os recicláveis, procure saber se a prefeitura da sua cidade oferece esse serviço ou busque por cooperativas de catadores. Atenção: no caso de lâmpadas, pilhas e aparelhos eletrônicos, procure lugares especializados; há, inclusive, fabricantes que recebem os aparelhos de volta.

4) Apoie a Diversidade & Inclusão

O primeiro passo para apoiar o movimento de Diversidade & Inclusão é dar espaço a pessoas geralmente excluídas no mercado de trabalho, como as mulheres, pessoas negras, indígenas, PcDs, idosos e LGBTQIA+. Ao fazer um processo seletivo, você pode destinar uma porcentagem de vagas para inclusão, por exemplo, ou criar um mecanismo igualitário de seleção por meio de uma consultoria de RH especializada na área. Mais do que contratar, é importante dar voz a essas pessoas. Por isso, certifique-se de que todos se sintam ouvidos e respeitados. A igualdade salarial é um ponto importantíssimo nesse quesito, pois indica que sua empresa dá o mesmo valor a todos e todas.

5) Promova o bem-estar dos colaboradores

Pessoas felizes e saudáveis trabalham melhor. Para isso, você pode incluir nos benefícios dos colaboradores consultas com psicólogos ou terapeutas e auxílio-academia, por exemplo. O vale-cultura também é uma boa opção, pois é uma forma de incentivar o lazer e lembrar às pessoas que para utilizar o benefício, ela deve ir ao cinema, à livraria, ao teatro, entre outras agradáveis possibilidades. Outra forma de promover o bem-estar, e sem custos, é incentivar pausas regulares durante o dia de trabalho para descansar um pouco, fazer um lanche ou se alongar. Importante: saiba diferenciar tarefas urgentes e tarefas não urgentes (ou menos urgentes), entregando uma urgência por vez ao colaborador. Precisar resolver diversos problemas ao mesmo tempo é, primeiramente, infactível, e segundo, estressante. Contribua para um ambiente de trabalho com fluxos bem definidos, isso pode poupar muito estresse e gerar melhores resultados.

6) Incentive a nova cultura organizacional

Para que todas as práticas ESG dêem certo é necessário garantir que toda a equipe esteja ciente da cultura organizacional e que a agenda ESG figure entre os seus valores. Os líderes da empresa devem aplicar e engajar os colaboradores com os valores ESG. Isso pode ser feito por meio de reuniões, comunicados (newsletters, por exemplo), workshops e, mais importante, o diálogo no dia a dia. Todas as pessoas que trabalham na empresa precisam estar “na mesma página”, ou seja, precisam cooperar com as regras que promovem o “E” (Ambiental) e o “S” (Social). Isso é Governança.

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