O presidente da IBM Jim Whitehurst indicou que a escassez de chips deve durar até 2023, com a empresa já preparando medidas alternativas. O executivo contou a BBC News que levaria tempo até as indústrias adicionarem a capacidade necessária de produção para deter a crise.
Há um grande atraso entre a manufatura de chips e o desenvolvimento de tecnologia, afirmou Whitehurst. Por esse motivo, a IBM está trabalhando na reutilização na extensão da vida útil de algumas tecnologias, bem como pretende injetar mais investimentos nas fábricas para aumentar a produção.
De acordo com Whitehurst, o aumento da demanda por aparelhos eletrônicos impulsionada pela pandemia foi um dos fatores que levaram ao problema de desabastecimento. O cenário foi agravado pelas restrições dos Estados Unidos a Huawei.
A percepção do presidente da IBM se difere da percepção da Qualcomm, que projetou uma melhora na cadeia de suprimentos no fim deste ano, com o mercado já muito bem posicionado em 2022. Já a TMSC, fornecedora taiwanesa de semicondutores, afirmou em abril que crise deve persistir até 2022. A companhia tem negociado com o governo dos Estados Unidos a priorização de entrega de componentes para empresas estadunidenses. (Com agências internacionais)
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