A Oracle anunciou hoje, 12, uma segunda região de data center no Brasil, localizada em Vinhedo, São Paulo. Com um data center e capacidade de 50 serviços, a região dispõe de interconectividade com Microsoft Azure para que os clientes possam levar suas cargas de trabalho para as regiões de nuvem da Oracle e Microsoft no país. A empresa não divulgou o valor dos investimentos.
Agora, a companhia chega a sua 3ª região na América Latina e a 30ª no mundo. A Oracle tem como meta chegar a 38ª regiões até o fim de 2021. No evento de anúncio Rodrigo Galvão, presidente da Oracle Brasil, abriu a possibilidade de abertura de mais regiões data centers em outras partes do Brasil. “Não só em Brasília, mas também em regiões mais centrais do Brasil, que a gente tem alguns projetos nessa linha. Nada concretizado, mas é algo que está sendo discutido, está na nossa agenda”, disse.
A primeira região de data center foi implantada na capital São Paulo. Somada a de Vinhedo, as duas estruturas permitem que o cliente estabeleça uma estratégia de implantar aplicações em lugares geograficamente separados para recuperação de desastres.
Dentre as razões que motivaram novamente, a escolha do estado de São Paulo para a implantação, está a alta demanda por serviços. Além disso, a região precisava estar próximo do data center da Microsoft e do primeiro data center, a fim de manter uma baixa latência. Segundo testes da empresa, esse valor tem chegado a 1 milissegundo.
A região de nuvem de Vinhedo terá disponibilidade contínua de até 99,995%. Ela fornecerá serviços de Oracle Cloud Infrastructure. Isso engloba Oracle Autonomous Database, Kubernetes, solução Oracle Cloud VMware, Oracle Cloud Infrastructure e Oracle Cloud Applications. Também, favorecerá clientes com restrições de acesso a servidores fora do território nacional.
A inciativa já tem aderência da TIM Brasil que está migrando seus dados de missão crítica para a nuvem da Oracle e Microsoft. Outros clientes são Sky.One, Rumo Logística e SKY. O último afirmou que pretende migrar 80% de seus datacenters para a infraestrutura na nuvem da Oracle ainda este ano.
Já a companhia ferroviária Rumo utiliza o Oracle Cloud Infrastructure (OCI) que recebeu o equivalente a 150 terabytes de informações da empresa durante a pandemia. O presidente da Oracle Brasil, não abriu a quantidade de clientes em nuvem que a comanhia tem no Brasil, mas disse estar na casa dos milhares.
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